Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 07 de Maio de 2020 às 18:02

Governador diz que inverno exigirá mais tempo de medidas restritivas no Estado

Meses de frio tendem a ter aumento de casos de coronavírus e das doenças respiratórias

Meses de frio tendem a ter aumento de casos de coronavírus e das doenças respiratórias


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Fernanda Crancio
Diante da proximidade do inverno, o governador Eduardo Leite disse que o período exigirá equilíbrio entre a proteção à vida dos gaúchos e as restrições à atividade econômica, com necessidade de alongamento das medidas restritivas no Estado. Inicialmente, a previsão do pico da Covid-19 no Rio Grande do Sul chegou a ser projetada para esta semana, mas acabou adiada diante das medidas de distanciamento social adotadas. A atenção agora passa a ser para os próximos três meses, nos quais os hospitais tendem a registrar aumento de casos de coronavírus e das doenças respiratórias tradicionais dessa época do ano.
Diante da proximidade do inverno, o governador Eduardo Leite disse que o período exigirá equilíbrio entre a proteção à vida dos gaúchos e as restrições à atividade econômica, com necessidade de alongamento das medidas restritivas no Estado. Inicialmente, a previsão do pico da Covid-19 no Rio Grande do Sul chegou a ser projetada para esta semana, mas acabou adiada diante das medidas de distanciamento social adotadas. A atenção agora passa a ser para os próximos três meses, nos quais os hospitais tendem a registrar aumento de casos de coronavírus e das doenças respiratórias tradicionais dessa época do ano.
{'nm_midia_inter_thumb1':'', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6f03d777ac4', 'cd_midia':8634598, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/gif/2019/02/21/banner_whatsapp_280x50px_branco-8634598.gif', 'ds_midia': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'ds_midia_credi': 'Thiago Machado / Arte JC', 'ds_midia_titlo': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '280', 'cd_midia_h': '50', 'align': 'Center'}
Durante a live transmitida no início da tarde desta quinta-feira (7), o chefe do Executivo disse que o momento mais crítico no Estado deve ser o inverno, porque é quando haverá disputa do sistema hospitalar e maior procura dos pacientes com coronavírus e portadores de síndromes respiratórias graves, que geralmente necessitam de internações."Não projetamos para as próximas semanas a redução do número de casos. O que nós trabalhamos é o achatamento da curva, mais tempo de convivência com o contágio do vírus, que é o que está acontecendo. Não estamos sofrendo um pico como em outros estados, potencialmente, teremos de conviver mais tempo com as medidas restritivas. De outro lado, deveremos perder menos vidas do que esses estados", comentou Leite.
Segundo ele, os próximos meses demandarão atenção especial. "Vai demandar o dedo no pulso constantemente, para que as restrições tenham equilíbrio entre a atividade econômica e a proteção à vida", destacou.
O chefe do Executivo gaúcho reforçou ainda que o novo modelo de distanciamento controlado a ser anunciado não representará uma flexibilização das medidas impostas até agora, mas uma adequação ao momento, que pode ser revisada sempre que se fizer necessário. "Se teremos de conviver o inverno todo com restrições, serão três meses, e não temos como viver três meses com as atividades completamente restritas no Rio Grande do Sul", completou.
Leite comentou ainda as ampliações das atividades essenciais determinadas pelo governo federal nesta quinta-feira. "Isso não mudará a política estadual, é um manobra para tirar dos governos subnacionais a possibilidade de fecharem serviços, mas nós mantemos a possibilidade de determinarmos em que condições esses serviços funcionarão. E é isso que estamos fazendo com o modelo de distanciamento controlado, determinando em quais condições poderão trabalhar as diversas atividades econômicas no Estado", disse.
O governador lembrou ainda que, se houver perda de controle da situação sanitária, a economia não resistirá. "Vamos preservar as vidas para ultrapassar essa tormenta sem perdemos o controle da situação e afetarmos a economia de uma forma mais severa", concluiu.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO