A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) promoveu, nesta quinta-feira (30), junto ao Instituto Avon e Instituto Oncoguia, um debate virtual sobre os desafios do atendimento oncológico durante a pandemia do novo coronavírus.
Em uma transmissão ao vivo no Youtube e no Facebook, a presidente do Femama, Maira Caleffi, a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz e a advogada Gabrielle Kolling discutiram sobre a lei dos 30 dias e como a Covid-19 pode afetar o diagnóstico do câncer de mama. O debate foi mediado pela coordenadora de projetos do Instituto Avon, Renata Rodovalho.
Durante a live, os especialistas explicaram sobre a Lei nº 13.896/2019, que estabelecia que os exames necessários para a confirmação do diagnóstico de câncer fossem realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em até 30 dias, mas que acabou tendo seu prazo de regulamentação expirado no dia 28 de abril por conta da pandemia.
A presidente do Femama, por sua vez, ressaltou a necessidade de que os exames sejam realizados pelo SUS, uma vez que o diagnóstico precoce é fundamental para uma melhor resposta do tratamento do paciente. “Pacientes que não têm como recorrer a serviços particulares de saúde não tem outra opção a não ser esperar, desencadeando sentimentos de angústia e incerteza tanto nos pacientes, quanto familiares, além de reduzir as chances de cura”.