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- Publicada em 26 de Fevereiro de 2020 às 20:55

Coronavírus: Todos os postos de saúde de Porto Alegre estão aptos

Se houver suspeita de infecção, a Vigilância em Saúde é acionada e o paciente é transferido

Se houver suspeita de infecção, a Vigilância em Saúde é acionada e o paciente é transferido


MARIANA CARLESSO/arquivo/JC
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estabeleceu um plano de contingências com estratégias para o combate e atendimento a casos do coronavírus em Porto Alegre. O plano foi divulgado na primeira semana de fevereiro e, segundo o coordenador-geral do Sistema Municipal de Urgências, Diego Fraga Pereira, a confirmação de um caso em São Paulo não causa alterações no documento. "Só vamos passar para o próximo nível do plano quando tiver algum caso confirmado em Porto Alegre. Por enquanto, trabalharemos com a conscientização."
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estabeleceu um plano de contingências com estratégias para o combate e atendimento a casos do coronavírus em Porto Alegre. O plano foi divulgado na primeira semana de fevereiro e, segundo o coordenador-geral do Sistema Municipal de Urgências, Diego Fraga Pereira, a confirmação de um caso em São Paulo não causa alterações no documento. "Só vamos passar para o próximo nível do plano quando tiver algum caso confirmado em Porto Alegre. Por enquanto, trabalharemos com a conscientização."
Pereira afirma que todos os postos de saúde da Capital estão aptos para atender aos casos. O protocolo de atendimento é baseado na classificação de risco, e a orientação é que o paciente seja prioridade. "Se for suspeito, a Vigilância em Saúde é acionada e, a partir disso, o paciente é transferido para uma unidade com mais estrutura de atendimento. Se tiver condições, será encaminhado para o isolamento domiciliar e terá a coleta residencial agendada", explica. O local de internação - domiciliar ou hospitalar - dependerá das condições clínicas do paciente.
O isolamento domiciliar acontece tal qual ao de um resfriado comum. Da mesma forma, Pereira atenta que a prevenção ao coronavírus é a mesma que para um resfriado. Orienta-se que a população realize a higiene de mãos e evite aglomerações e lugares pouco arejados.
Ainda que o plano de contingências da Capital esteja bem definido, essa não é a realidade dos outros municípios gaúchos. De acordo com a Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), Tani Maria Schilling Ranieri Muratore, nem todos as cidades do Estado entregaram um plano. O plano de contingências foi aprovado no início de fevereiro junto com o das outras unidades federativas. "Vamos cobrar novamente dos municípios a entrega. Até segunda-feira, faremos uma reunião para estipular prazos e novas ações."
Entre outras medidas, o plano de contingência define as unidades de referências para atender a casos mais graves, com fluxos de encaminhamento e retaguarda. "Os planos vão mudando à medida que o panorama mundial vai mudando, mas em linha geral segue o mesmo esqueleto. O Rio Grande do Sul está preparado para a situação", afirma Tani.
O comitê multisetorial formado no Estado elaborou e já enviou um compilado de informações sobre o vírus a serviços de saúde, escolas e asilos, prevenindo a população que mais evolui com gravidade, que são idosos e pessoas com outros fatores de risco, como doenças preexistentes.
O Estado se mantém em alerta, e suspeitas de novos casos podem ser notificados pelo telefone 150 do Disque Vigilância.
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