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Geral

- Publicada em 05 de Dezembro de 2019 às 15:27

Servidores de categorias militares e esposas protestam contra pacote de Leite

Servidores protestam contra propostas que mexem em salários, previdência e tempo de serviço

Servidores protestam contra propostas que mexem em salários, previdência e tempo de serviço


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Soprana
Atualizada às 16h30min
Atualizada às 16h30min
Mais de 10 mil pessoas, entre servidores de categorias militares gaúchas e familiares, segundo as entidades dos manifestantes, participaram de mobilização conjunta contra o pacote de reforma das carreiras do funcionalismo proposto pelo governador Eduardo Leite, na manhã desta quinta-feira (5). Assembleia geral ocorreu durante a tarde na concentração em frente ao Palácio Piratini ara avaliar proposta de paralisação.
Os servidores fizeram passeata por avenidas próximas ao Centro pela manhã, em direção à Praça Brigadeiro Sampaio, localizada em frente ao Gasômetro, em Porto Alegre, de onde as categorias saíram rumo ao Piratini. O percurso seguiu pela avenida Borges de Medeiros, o que gerou mais lentidão no trânsito.   
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O presidente estadual da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM), Aparício Costa Santellano, informou que o número de participantes aumentou à medida que a caminhada acontecia.
O coordenador geral adjunto da Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS), tenente-coronel Ederson Carlos Franco da Silva, diz que os servidores são contrários às medidas do governador, principalmente aquelas que mudam regras sobre a composição da remuneração, gerando redução dos vencimentos, aumentam a alíquota da previdência para faixas mais elevadas e alteram o tempo de serviço.
“Percebemos que há condição de conversa, mas o governador exclusivamente encaminhou o pacote de medidas. As propostas do governo são inconstitucionais e quem vai sofrer as consequências é a população”, afirmou Silva.
O protesto reuniu categorias ligadas a seis entidades - Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (ABAMF), Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM), Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS), Associação dos Oficiais Estaduais do Rio Grande do Sul (AOFERGS) e Associação Recreativa Cultural e Beneficente das Esposas dos Policiais Militares e Policiais Femininas do Nível Médio do Rio Grande do Sul (AESPPOM/RS).
O presidente estadual da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM), Aparício Costa Santellano, não descarta a possibilidade de paralisação. "Tudo dependerá do governo. Vamos deliberar em frente ao palácio", projetou Santellano.
Por lei, a Brigada Militar é o único órgão que não pode realizar uma paralisação, que poderia ser convocada pela Associação Recreativa Cultural e Beneficente das Esposas dos Policiais Militares e Policiais Femininas do Nível Médio do Rio Grande do Sul (AESPPOM/RS). Esposas de policiais bloquearam entradas de quartéis em 2015 em protesto ao parcelamento de salários que foi instaurado pelo ex-governador José Ivo Sartori. Já são mais de 46 meses de parcelamentos.
“Estamos dispostas a fazer isso de novo. Temos coragem para ir ao extremo para defender nossa família”, afirmou a presidente da entidade, Claudete Valau.
Já estão em greve as categorias como a dos professores.   
O governo criou um hotsite para apresentar as mudanças provocadas pelos projetos. Já o Movimento Unificado dos Servidores do Estado (MUS), que congrega mais de 80 sindicatos do funcionalismo, apresentou um estudo sobre o impacto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que modifica várias regras do funcionalismo.
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