SMS tem plano para ampliar atendimento à população
Junto ao comunicado sobre a extinção do Imesf, a prefeitura apresentou um plano de ação para que os serviços de saúde sejam mantidos. De acordo com o Executivo, quando colocado em prática, irá ampliar o atendimento à população.
Pela proposta, os profissionais do Imesf seguirão atuando durante o processo de reorganização do sistema e aviso prévio. Além disso, existe a expectativa de que muitos desses trabalhadores sejam recontratados pela entidade que assumirá a gestão emergencialmente.
O secretário municipal da Saúde, Pablo Stürmer, afirma que será possível expandir o número de equipes de Saúde da Família, tornando Porto Alegre referência na região Sul do País. "A cobertura, hoje, é de 54%, estamos em uma crescente. É nesse sentido que queremos avançar, trazendo qualidade em estrutura e atendimento ao cidadão", ressalta.
O projeto está dividido em dois momentos. O primeiro vai organizar os recursos humanos para atuação nas 77 unidades até então administradas pelo Imesf, de um total de 140 na Capital. Para isso, será lançado um edital de parceria emergencial com OSs. A entidade vencedora ficará responsável pela contratação de médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem e auxiliares de saúde bucal, além de agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. A previsão de início das atividades é de 60 a 90 dias.
A etapa seguinte, prevista para 2020, será o chamamento público para o gerenciamento e operação das unidades de atenção primária e de equipes de Saúde da Família com equipes de saúde bucal. O plano é que o município ofereça novas clínicas da família e quatro novas unidades de saúde com atendimento até as 22 horas, além da qualificação dos postos.
Stürmer explica que a organização que assumir o serviço terá que ampliar os procedimentos médicos, de enfermagem e odontológicos. Entre as novidades, estão consultas farmacêuticas para orientação de uso de medicamentos, coleta de exames e mais disponibilidade do enfermeiro para atenção às pessoas, entre outras. "O modelo é sustentável e atrativo para as instituições", observa.