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Geral

- Publicada em 14 de Novembro de 2018 às 21:12

Cubanos são maioria do Mais Médicos no Rio Grande do Sul

Mercedez Gonzalez atnde crianças e idosos na UBS de Santa Cecília do Sul desde 2016

Mercedez Gonzalez atnde crianças e idosos na UBS de Santa Cecília do Sul desde 2016


ASCOM/DIVULGAÇÃO/JC
Luis Filipe Gunther
Mais da metade dos integrantes do Mais Médicos no Rio Grande do Sul são cubanos. Cuba anunciou nesta quarta-feira (14) o fim do acordo para envio dos profissionais ao Brasil, reagindo a declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro. 
Mais da metade dos integrantes do Mais Médicos no Rio Grande do Sul são cubanos. Cuba anunciou nesta quarta-feira (14) o fim do acordo para envio dos profissionais ao Brasil, reagindo a declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro. 
Segundo o Ministério da Saúde, 617 dos 1,2 mil médicos do programa no Estado são do país caribenho. Em Porto Alegre, 15 dos 119 médicos ligados ao Mais Médicos são cubanos. Nessa quarta, a pasta anunciou que lançará edital para que médicos brasileiros, prioritariamente, assumam vagas.
Os seis primeiros chegaram ao Rio Grande do Sul em 2013 para atuar em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Caraá, Estância Velha, Charqueadas, Terra de Areia, Sapucaia do Sul e Araricá. Na segunda fase do programa, outros 611 chegaram para preencher vagas desde a Capital ao Interior.
Santa Cecilia do Sul, localizada no Planalto gaúcho, a 300 quilômetros de Porto Alegre, é uma das cidades que são beneficiadas. Dois médicos assumiram atividades de saúde no município. O vice-prefeito da cidade, João Pelissaro, teme que a decisão de Cuba prejudique os 1,8 mil habitantes. Atualmente, além dos atendimentos na UBS, atividades de prevenção são organizadas pela médica cubana Mercedes Gonzalez Pavo.
Para Pelissaro, o cancelamento foi uma “surpresa desagradável para todas as cidades interioranas”. Visitas em casa, palestras e a utilização de medicamentos fitoterápicos são ações desenvolvidas desde a chegada dos cubanos. Caso a vaga não seja preenchida imediatamente, a assistência será afetada. "Uma das qualidades desses profissionais é a capacidade de lidar com ervas medicinais para a prevenção de doenças", complementa o vice-prefeito.
Outro problema é que o custo que é pago pelo programa vai recair no município, que terá de buscar substituto. Pelissaro diz que com a saída de Mercedes, Santa Cecília do Sul passará a gastar, em média, R$ 25 mil reais por mês com um médico ou R$ 300 mil ao ano.
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