Isadora Jacoby

O Bossa começou a operar há dois meses

Novo espaço reúne cafeteria e loja de decoração na Zona Sul

Isadora Jacoby

O Bossa começou a operar há dois meses

No limite dos bairros Tristeza e Vila Assunção, na Zona Sul de Porto Alegre, uma charmosa casa da avenida Copacabana ganhou uma nova operação. Há dois meses, o Espaço Bossa abriu as portas no número 731 da via, unindo, em um mesmo local, duas operações: cafeteria e loja de decoração. 
No limite dos bairros Tristeza e Vila Assunção, na Zona Sul de Porto Alegre, uma charmosa casa da avenida Copacabana ganhou uma nova operação. Há dois meses, o Espaço Bossa abriu as portas no número 731 da via, unindo, em um mesmo local, duas operações: cafeteria e loja de decoração. 
Quem está à frente do negócio é Deborah Hoffmeister, moradora do bairro Tristeza. Formada em Educação Física, ela conta que chegou a cogitar empreender na área, mas depois começou a trabalhar com eventos, idealizando experiências para marcas. Foi dessa vivência que surgiu a ideia do que hoje é o seu negócio. "Eu trabalhava muito com potencialização de marcas dentro dos eventos. Então, a minha ideia foi lançar uma marca e criar uma experiência. Tudo é pensado, desde o uniforme das meninas, a iluminação, até a música, para a pessoa ter uma experiência aqui, e não só consumir alguma coisa na loja ou no café. Digo que é um entretenimento comercial. Claro que o objetivo é sempre comprar e consumir, mas se a pessoa vier passear e tiver uma boa experiência já estamos com ganho", garante a empreendedora. 
Para dar vida ao projeto, Deborah conta com a ajuda da amiga Ali Druzian, responsável pela curadoria dos itens que compõem a loja de decoração. "Sempre gostei muito de receber em casa, é algo que vem da minha família. E a minha casa é muito enfeitada, as minhas amigas diziam que parecia uma loja. Me perguntei: 'por que não ter uma loja, que é uma casa, onde as pessoas possam comprar e eu possa receber?'. A ideia aqui é ser um lugar de acolhimento, onde trocamos ideias, ouvimos e compartilhamos histórias", diz. 
LUIZA PRADO/JC
Desde que começou a estruturar o projeto, a única certeza era de que estaria alocado na Zona Sul. Orgulhosa, Deborah acredita que a região é a melhor para se morar na Capital e, por isso, merece ter negócios à altura.
"Sempre quis investir na Zona Sul. Precisa ter coisas legais por aqui, porque é, para mim, a melhor zona da cidade, e a Tristeza, o melhor bairro. Só que não é valorizado. Todo mundo pensa 'ah, aqui não vai dar certo, vou abrir lá no Moinhos, na Bela Vista'. Aí, ninguém abre nada aqui porque acha que não vai dar certo", relata a empreendedora, que pensa totalmente diferente dessa máxima. "Quero primeiro ser bem vista e bem quista no bairro e depois ir expandindo cada vez mais", projeta. 
O espaço opera de segunda-feira a sábado, das 10h às 19h, e conta com uma área externa, que pode ser locada para eventos privados. Deborah acredita que as duas operações que ocupam a casa chegam para atender brechas. "Faço muitas coisas por aqui: academia, cabeleireiro, a minha vida toda. E sentia falta de ter, primeiro, uma loja de presentes, de decoração, porque não achava nada legal, tinha que ir no shopping. Eu gosto dos outros cafés da Zona Sul, mas todos falhavam em alguma coisa, e eu queria que fosse um lugar que tivesse a parte interna e externa agradável, que o atendimento fosse a prioridade. Que o cardápio fosse bom, não precisava ter 20 mil tipos de doces e salgados, mas tudo que tivesse fosse saboroso", conta. O carro-chefe, revela, é a avocado toast, comum em São Paulo, onde passou um período.
"Trouxe muito a cultura dos bairros que eu mais circulava por lá, que era Vila Madalena, Pinheiros e Perdizes", detalha a empreendedora, que segue indo à capital paulista para garimpar. 
LUIZA PRADO/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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