Mauro Belo Schneider

O produto que tem atraído os moradores da Zona Sul é o croissant

Padaria que conquistou o Moinhos de Vento e a Cidade Baixa chega à Tristeza

Mauro Belo Schneider

O produto que tem atraído os moradores da Zona Sul é o croissant

A Massa Madre, padaria de fermentação natural que opera desde 2017 no bairro Cidade Baixa e desde 2019 no Moinhos de Vento, chegou à Zona Sul de Porto Alegre no dia 3 de maio. O endereço escolhido foi a avenida Wenceslau Escobar, nº 1.569, entre a Vila Assunção e a Tristeza. Além dos pães, o carro-chefe da nova unidade tem sido os croissants.
A Massa Madre, padaria de fermentação natural que opera desde 2017 no bairro Cidade Baixa e desde 2019 no Moinhos de Vento, chegou à Zona Sul de Porto Alegre no dia 3 de maio. O endereço escolhido foi a avenida Wenceslau Escobar, nº 1.569, entre a Vila Assunção e a Tristeza. Além dos pães, o carro-chefe da nova unidade tem sido os croissants.
Rodrigo Escobar, 40 anos, diz que a loja tem a missão de levar a marca a um novo patamar. Além dos pães, quer se firmar como cafeteria. Por isso, há três ambientes para receber o público, com mesas na área interna e um pátio.
A história do empreendimento é contada através da decoração. As formas dos pães que estavam em uso foram penduradas nas paredes por sugestão do arquiteto. O primeiro avental que Rodrigo vestiu em casa também está enquadrado e à mostra. Ao lado do caixa, duas receitas escritas à mão ganharam molduras: a do bolo de milho e a do pão de cereais.
LUIZA PRADO/JC
Os produtos vendidos na Wenceslau são finalizados na própria operação, mas a maioria da fabricação segue centralizada no Moinhos de Vento. A massa dos pães da Massa Madre, que significa fermento natural em espanhol, leva cerca de 30 horas para ficar pronta. O nome do local ainda carrega outros simbolismos. Quando Rodrigo decidiu que seguiria no ramo dos pães, pediu para a mãe (madre) a receita da família. Fechou todas.
Antes de empreender, Rodrigo trabalhava no banco Sicredi. Em busca de uma alimentação mais saudável, ao se deparar com a quantidade de ingredientes dos pães de sanduíche que encontrava nos supermercados, começou a colocar a mão na massa. O hobby foi virando negócio quando decidiu oferecer aos colegas do escritório e pelo Facebook, a partir de 2014. "Meus amigos que vêm aqui hoje lembram de quando eu levava as sacolinhas para a empresa e sabem que fazem parte disto", orgulha-se o empreendedor que agora produz cerca de 6 toneladas de pão por mês.
Quando as coisas começaram a dar certo, a esposa, Veridiana Rodrigues, que também trabalhava no Sicredi, juntou-se a Rodrigo. Os dois, que moram no São Geraldo, percebem que a Tristeza tem o que sempre sonharam para o empreendimento: consumo de bairro. Dizem que pais chegam com filhos na loja em busca de lanches. Além da receita da mãe, Rodrigo pesquisou muito na internet e fez um curso de 60 dias em São Paulo, sendo 30 deles como estagiário em uma padaria. Serviu como um laboratório. Embora o projeto tenha crescido, ele diz que sua ideia não surgiu com essa pretensão. "Sempre pensamos no pão, no processo primeiramente. Isso que sempre nos motivou. O negócio foi uma consequência", ressalta. Sobre o croissant, que tem conquistado a Zona Sul, Rodrigo lembra que se trata de algo totalmente diferente da visão que se tem do quitute. Embora grande, ele pesa 75g. "Usamos uma fermentação mista por 24h. A massa fica muito leve e crocrante", descreve.
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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