O Menino Deus é meio que um bairro de todos. Quem vai aos principais eventos internacionais de Porto Alegre, muitas vezes promovidos no Gigantinho ou no Estádio Beira-Rio, precisa passar por ali. Durante a Copa do Mundo de 2014, o destino foi ocupado por gente que falava ingês, espanhol, francês.
Difícil quem não tenha uma história com o Hospital Mãe de Deus, por exemplo. Quantas crianças nasceram na instituição, quantos restaurantes, padarias, lojas abriram para atender a demanda de quem chega e sai do tradicional prédio da rua José de Alencar.
O Menino Deus está próximo, ainda, de um dos principais parques da capital gaúcha, o Marinha do Brasil, onde milhares de gaúchos aprenderam a andar de bicicleta ou de skate. Por isso, não tem como negar que o Menino Deus é, sim, um bairro eclético, vibrante, que abraça quem aparece. Independentemente da origem.
Estima-se que o local some mais de 30 mil habitantes, representando 2,25% da população do município. Com área de 2,31 km², ocupa 0,49% do total de Porto Alegre, sendo sua densidade demográfica de 13.701,30 habitantes por km². A renda média do bairro é mais que o dobro do salário-mínimo nacional e bem acima da renda média da cidade de Porto Alegre, conforme dados da Procempa. Entre a força de trabalho do bairro, 41,70% possuem emprego de carteira assinada. Outra informação curiosa é que está entre as principais áreas como destino para hospedagem. Neste conteúdo especial que celebra os 250 anos de Porto Alegre, o GeraçãoE apresenta as histórias por trás de marcas tradicionais que operam pelas ruas arborizadas e movimentadas de um perímetro tão amado por seus moradores e frequentadores.
A história do bairro
Vinícius Mitto, professor e arquivista que apresenta uma série sobre a história dos bairros de Porto Alegre no @cartaotri e no @bahguri.rs, fala sobre a história do Menino Deus:
"Considerado o mais antigo arraial de Porto Alegre, o Menino Deus foi a primeira agrupação com moradias fora do eixo do atual Centro Histórico. O nome do bairro vem da devoção dos colonos açorianos ao Menino Deus. Em 1853, foi inaugurada uma capela em estilo gótico em homenagem ao padroeiro, que foi demolida nos anos de 1970 para a construção da atual igreja, em estilo moderno. Onde hoje é a sede da Secretaria da Agricultura, antigamente ocorriam os páreos do Hipódromo Riograndense. Neste espaço, ocorreu por muitos anos a Expointer, antes de ser transferida para Esteio em 1970. No bairro ainda existe uma praça em alusão ao antigo Estádio Ildo Meneghetti, conhecido por Eucaliptos, do Sport Clube Internacional, na rua Silveiro."
Armelin supera período difícil e vende mais de 2 mil quilos de salgado por dia
"Essa rua é a Gonçalves Dias, mas muita gente conhece por 'a rua do Armelin'", diz Luiz Armelin, 76 anos, proprietário da confeitaria que leva o nome da família. A afirmação mostra a tradição da Armelin em Porto Alegre. Há 40 anos no mesmo ponto do bairro Menino Deus, o negócio vende cerca de 2 mil quilos de salgados por dia. "É a que mais vende, poucos vendem igual aqui", garante.
O negócio, que celebra em junho 40 anos de existência, surgiu de uma parceria de Luiz com seu irmão, José. Luiz administrava uma casa de carnes, que funcionou até 2020 na loja ao lado da confeitaria. "Tinha dois irmãos que queriam trabalhar nisso e eu tinha a casa de carnes, que ia muito bem, e tinha essa loja ao lado parada. Convidei um deles para trabalhar junto e começamos. Confeiteiro mesmo era meu irmão, que faleceu. Eu não mexo em nada. É um sistema muito bom, formado, temos 46 colaboradores", conta o empreendedor. Foi José quem teve a ideia de começar o sistema de vendas de salgados por quilo no balcão, uma das tradições da Armelin. "A casa de carnes era muito famosa, então fazia fila grande. Meu irmão pegava a bandeja de salgado e oferecia para o pessoal experimentar. Antigamente, o balcão era aberto, as pessoas vinham e beliscavam. Tinha gente que jantava aqui. Depois colocamos vidro, mas continuou vendendo bem", lembra.
O modelo de venda, inclusive, tornou-se a principal fonte de renda da confeitaria após a pandemia. Com a redução na realização de eventos e festas, as pessoas passaram a encomendar menos os salgados e começaram a buscar no balcão. "Hoje, 70% das vendas são aqui no balcão, 30% é tele-entrega. Antes, era meio a meio", diz Luiz. Outra tradição do negócio são os salgados recheados, que são feitos em uma máquina japonesa que custa R$ 700 mil.
O método, acredita Luiz, é um importante diferencial do negócio. "Eu e meu irmão fomos para São Paulo numa feira e conhecemos essa máquina que consegue fazer milagres. Faz serviço de 20 funcionários. Para outras confeitarias fazerem igual, precisam comprar a máquina, que é muito cara, e ter dois funcionários permanentes para cuidarem dela. Tem que vender muito. Nós, por dia, vendemos mais de 2 mil quilos", afirma o empreendedor, garantindo que, apesar da quantidade, a produção é sempre fresca.
"Tudo é feito permanentemente. O produto pode ser feito ontem, mas é frito hoje. A casa abre às 8h, mas às 6h já tem gente preparando o produto do dia. O que sobra não é vendido, é doado", explica.
Morando há 60 anos no bairro, Luiz diz que não troca o Menino Deus por nenhum outro. No entanto, apesar de empreender há tanto tempo na região, diz que não consegue traçar um perfil dos consumidores do bairro, já que recebe pessoas de todas as partes da Capital e de cidades da Região Metropolitana em seu negócio.
O ponto, no número 230 da rua Gonçalves Dias, é o único "Armelin mesmo", garante Luiz. As lojas na avenida Otto Niemeyer e na avenida do Forte são comandadas por seus sobrinhos de forma independente.
Além dos salgados, a Armelin vende doces e tortas. As chapinhas, tortas retangulares, são o carro-chefe na parte dos doces.
"Vendemos 200 por dia, enquanto em outras casas vende duas", compara Luiz, que revela estar preparando o neto de 19 anos para assumir o negócio. Para ele, o segredo para permanecer há tantos anos de forma consolidada no mercado é não desistir, mesmo nos momentos mais difíceis.
"O segredo é a persistência, muita força de vontade e contar com uma equipe muito boa", afirma.
A história do bauru do Menino Deus que expandiu motivado pela concorrência
Luis Holdefer, 56 anos, empreende no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, há perder de vista. Seu primeiro negócio foi o Frango no Cesto, mas em 1995 comprou o Bauru Country, que opera com duas unidades na avenida Getúlio Vargas e uma na rua Pedro Ivo, no Mont'Serrat. A expansão em direção à região Norte da cidade se deu graças à concorrência do "primo rico".
É assim que Luis chama o Trianon Bauru, que funciona na capital gaúcha desde 1962. Ao entender melhor sobre o negócio que iria adquirir, estudou o cenário da época. O Bauru Country, que era administrado por três sócios, vendia uma média de 20 lanches por dia, enquanto o Trianon somava 1 mil unidades.
Após comprar a marca, o empreendedor, então, passou a inovar no Country. Lançou o bauru baby, para crianças, além de incluir as opções frango, lombo e cordeiro. "Consegui bater de frente", lembra ele, que mora no Petrópolis.
Não demorou para que o Trianon, que funciona até hoje na avenida Protásio Alves, abrisse uma unidade no Menino Deus, na mesma via do Country. A resposta de Luis foi fazer o mesmo: apostou próximo à matriz do concorrente. Por isso, em 1999 inaugurou a operação no Mont'Serrat, comandada por sua esposa, Andrea.
Depois de algum tempo, o Trianon acabou fechando na Getúlio Vargas, mas essa história ficou marcada em sua vida como um momento de virada. Se não fosse a chegada da marca em sua área de atuação, talvez não tivesse investido no crescimento.
Antes da pandemia, o Country chegava ao número de produção almejado no início do empreendimento, de 1 mil lanches por dia. Agora, contabiliza cerca de 300. Segundo Luis, há muita concorrência desleal pelos aplicativos de comida e o problema social do aumento de moradores de rua prejudica os negócios. Mas ele continua apaixonado pelo bairro.
"O Menino Deus é único, todo mundo se conhece. Por haver muitas pessoas mais velhas, que vivem há anos aqui, criam-se laços de respeito", interpreta.
Uma das palavras mais ouvidas por quem frequenta o Bauru Country é "sócio". Dessa forma o empresário chama todo mundo que consome no local. "Se o cliente gasta dinheiro aqui, ele é meu sócio. É um jeito de quebrar o gelo", justifica, revelando que já teve problemas com maridos ciumentos que não entenderam a brincadeira.
Luis, que é natural da cidade de Maratá, no interior do Estado, começou sua vida na Capital vendendo cafezinho na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). Após tanta experiência, ele percebe que seu maior aprendizado foi sobre a importância da presença do dono atrás do balcão. O Bauru Country, com as três unidades (uma delas exclusiva para delivery), emprega 17 pessoas, e vende o bauru tradicional a R$ 30,00.
A marca de bolos caseiros que nasceu no bairro e se espalhou
Os famosos bolos feitos por avós faziam falta no bairro Menino Deus. É o que conta Ana Paula Buzato, empreendedora por trás da Bolinhos da Maroca. Há mais de oito anos na região, os produtos caseiros chamam atenção da clientela fixa pelo gostinho artesanal.
Além da matriz, a marca tem um food truck no bairro Cavalhada e a Casa da Maroca, na Tristeza. De acordo com a empreendedora, toda produção é feita no Menino Deus por estratégia para garantir que o produto chegue com qualidade.
Ao contrário da gourmetização de brigadeiros, Ana Paula apostou no tradicional. "Tenho um carinho muito especial pelo nosso público porque conhecemos clientes desde o primeiro dia que abrimos a loja. A nossa ideia era despertar memórias afetivas e resgatar o artesanal", justifica.
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A empreendedora afirma que qualidade é o segredo para se consolidar na gastronomia, seja no Menino Deus ou em qualquer outro local. "O atendimento e as mercadorias são o que mais fazem sucesso na marca. A fidelidade é a prova do nosso empenho", afirma Ana Paula.
Além de bolos caseiros, a loja vende cheesecakes, salgados, brownies e bolos de pote. A unidade do Menino Deus abre de segunda a sábado, das 9h às 19h, e aos domingos, entre 10h e 17h.
Mãe de Deus levou clínicas e outros negócios a criarem "distrito de saúde"
Fundado em 1979 pela irmã Maria Jacomina Veronese, o Hospital Mãe de Deus está presente no bairro Menino Deus há mais de 40 anos. Mantido pela Associação Educadora São Carlos, o espaço se tornou referência no atendimento médico-hospitalar de alta complexidade, sendo uma das 36 instituições brasileiras acreditadas pela Joint Commission International, agência internacional verificadora de qualidade e segurança em saúde.
Apesar de ter iniciado como um hospital pequeno e de bairro, o Mãe de Deus foi reconhecido pela Revista Newsweek como um dos melhores hospitais do mundo, e o sexto melhor do Brasil. Também é o único do Sul do País a possuir o selo ouro pela American College of Radiology, por seu serviço de PET-CT. Um dos principais motivos para esse crescimento, segundo o diretor-geral do hospital, Rafael Cremonese, é o carinho e cuidado de mãe que as irmãs ainda possuem com a instituição e todos os seus pacientes. "Nossa história é recheada de ícones que deram suas vidas pelo hospital. Esse certamente é um dos diferenciais que nos leva à excelência", acredita.
Além de todas as personalidades responsáveis pela trajetória do local, Rafael reforça que Porto Alegre possui um excelente mercado para a área da saúde. "Algumas das melhores faculdades de Medicina do Brasil estão aqui, grandes hospitais públicos e a melhor Santa Casa do País. Esse contexto de concorrência e troca entre as instituições, com certeza, fez a saúde em Porto Alegre se diferenciar, e, por consequência, levou o Mãe a ser protagonista desse sistema", declara.
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Empregando, atualmente, cerca de 4 mil funcionários, o hospital se tornou um pilar histórico da região. "O Mãe de Deus se confunde com o bairro. É uma força econômica que gera um ecossistema. Eu costumo chamar de 'Distrito de Saúde do Menino Deus'. Muitas clínicas médicas, multiprofissionais e negócios existem em função disso. Vários profissionais investem e circulam nas redondezas do hospital, alguns até se estabelecem para morar a algumas quadras daqui", afirma.
O interesse por interagir e servir a comunidade continua sendo um dos principais objetivos do hospital, que adotou as novas quadras da orla do Guaíba.
Inspiração estrangeira como diferencial gastronômico
Panchos, choripans, burgers e porções são as especialidades do restaurante Panchero, que funciona há quatro anos no Menino Deus. Todos os lanches são preparados na parrilla, churrasqueira em grelha, e os chopes são artesanais.
À frente do bar está Raquel Volkmer Diefenthäler, antiga moradora da região que sempre foi apaixonada pelo local. "Gosto do bairro e meu marido me propôs abrirmos um negócio. Em julho de 2018, inauguramos o espaço. Optei por decorar com jardins e mesas na rua para que fosse bonito e aconchegante", conta.
A empreendedora sempre foi ligada ao Menino Deus, mas hoje aponta a falta de investimento no bairro, problema que vem de anos. De acordo com Raquel, a prefeitura deveria valorizar mais o bairro pelo seu grande potencial para bons negócios e ações.
Segundo a sócia, um dos motivos para a falta de valorização é consequência da pandemia, que também afetou o negócio. "Tive a sorte de ter a ajuda dos clientes que fizeram questão de comprar conosco. Ainda não é a mesma coisa de antes, mas o pessoal está retornando e começando a melhorar. Voltei a abrir de segunda a sábado", comenta a empresária.
Além da unidade no Menino Deus, há uma na Cidade Baixa. "O diferencial da Zona Sul é a parceria dos moradores do bairro. Na área mais central, não tivemos a mesma sorte de conhecer e sermos íntimos. Não é onde consigo chamar meus clientes pelo nome", relata Raquel, já afirmando que tem planos para abrir uma nova unidade, mas sem confirmação de local.
Atualmente, há cinco funcionários na equipe, dois na cozinha e dois no atendimento, incluindo Raquel. O carro-chefe da marca é o El Panchero, o tradicional pancho com bacon. O restaurante abre de segunda-feira a sábado, das 16h às 23h, na rua Múcio Teixeira, nº 997.
O ponto de partida para as franquias
Com a proposta de um novo conceito de padaria para o Menino Deus, a Casa Marrom abriu as portas em março deste ano. Apostando no segmento de takeaway, não há mesas para consumo no local, pois a ideia é ter uma operação enxuta e que sirva de teste.
Além de pães e bolos, a loja vende produtos para café da manhã, como bebidas, saladas, salgados, doces e sanduíches. Juliano Beck, sócio de uma indústria de alimentos com 22 anos de atuação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Brasília e Estados Unidos, viu potencial para um negócio de bairro.
Juliano não embarcou sozinho no sonho de empreender no Menino Deus. Sua sócia, Gabriela Dariva Bragé, já tem uma rede com quatro padarias na Zona Norte. A Casa Marrom, portanto, faz parte de um plano maior. "Pretendemos franquear. Temos fornecedores em Portugal que nos trazem pastéis de Belém", explica. A padaria foi nomeada de Casa Marrom para que remetesse a aconchego. "A cor marrom lembra carinho. Quando inauguramos, olhamos de fora e percebemos que a sua cor era marrom. E chamar de casa lembra conforto. Essa junção fechou com tudo que queríamos para demonstrar que trabalhamos com família e produto artesanal", desvenda, afirmando que a recepção do público da Zona Sul é positiva.
"As pessoas têm elogiado muito, pois estamos sempre abertos", conta. Para Juliano, empreender no Menino Deus está sendo muito positivo devido à relação com a vizinhança, que valoriza produtos frescos, de fermentação natural e finalizados na loja. Na equipe, há oito funcionários que moram espalhados pela Capital. Juliano, inclusive, reside no bairro Boa Vista.
Segundo o empreendedor, a localização foi escolhida através de uma pesquisa de mercado. O estudo mostrou que o bairro não tinha padarias neste modelo e que moradores da região geralmente precisavam buscar produtos similares em lugares distantes. "A Casa teve investimento para registro de marca de aproximadamente R$ 600 mil. Para as próximas unidades, esse valor ficará em torno de R$ 200 mil, dependendo do tipo de modelo, que vai de pocket a master", afirma, otimista com a possibilidade de expandir para outros bairros da Capital e Região Metropolitana. O negócio fica na rua Comendador Rodolfo Gomes, nº 590, e abre das 7h às 20h.
Mas é difícil não ver, afinal, é uma casa marrom e que se destaca pelo cheirinho de pão.
Escola de natação resiste há duas décadas no bairro Menino Deus
Localizado no Clube do Comércio desde 1998, o Centro Físico RaiaSul é um dos diversos negócios que compõem a comunidade do bairro Menino Deus. O espaço foi o primeiro empreendimento do casal Christina Abbott de Mattos, 58 anos, e Wilson Mattos, 63. Ambos educadores físicos, sempre sonharam em ter um empreendimento direcionado ao aprendizado e treinamento de atividades físicas.
A oportunidade surgiu há mais de 20 anos, quando a sede esportiva do Clube do Comércio ofereceu a piscina do espaço para revitalização e aproveitamento. Desde então, o negócio cresceu e o portfólio de serviços também. "Temos natação para bebês, crianças, com divisão de níveis de aprendizado, adultos que desejam aprender a nadar, prática da natação como condicionamento e saúde e até natação competitiva", detalha Christina, que reforça que as modalidades são para todas as idades, desde bebês com seis meses, até idosos de 90 anos.
Uma das características do Menino Deus, segundo a empreendedora, é a união e colaboração entre diferentes profissionais e empreendedores. "Tem um grupo em que alguns dos nossos professores participam, onde trocamos várias ideias a respeito do bairro, situações que estão ocorrendo e como podemos melhorar, colaborar com algum projeto ou colocação. Acho que é uma iniciativa bem saudável do bairro", afirma.
Ela garante, ainda, que a relação do negócio com a comunidade sempre foi muito receptiva.
"Diria que o maior desafio, atualmente, é a segurança. Essa questão vem sendo preocupante para muitos dos nossos clientes", admite. Em contrapartida, o espaço realizou uma parceria com o Shopping Praia de Belas, que oferece uma entrada específica para o clube, trazendo mais segurança e conforto para os alunos e sócios. "Apesar dessa questão, é um bairro que teve um crescimento importante, o que gerou um impacto muito positivo no nosso negócio, toda essa organização no entorno do bairro também", acredita.
Depois de dois anos difíceis de pandemia, o casal segue analisando o cenário para tomar as próximas decisões para o espaço.
"Tivemos que fechar a escola três vezes nesse período, então, estamos fazendo uma nova análise e repensando os projetos para o futuro da empresa", assume.
Situado na avenida Bastian, nº 164, o Clube do Comércio existe desde 1896, tendo incorporado a sede esportiva apenas em 1943, que conta, além da RaiaSul, com quadras e escola de tênis, futsal, academia de ginástica, restaurante, churrasqueiras e yoga. "Desde que abrimos as portas, sempre recebemos muito apoio por parte do clube", garante Christina. Recentemente, o negócio inaugurou uma nova sede na Zona Norte da cidade, que também oferece musculação, natação e estúdio funcional.
"Diria que o maior desafio, atualmente, é a segurança. Essa questão vem sendo preocupante para muitos dos nossos clientes", admite. Em contrapartida, o espaço realizou uma parceria com o Shopping Praia de Belas, que oferece uma entrada específica para o clube, trazendo mais segurança e conforto para os alunos e sócios. "Apesar dessa questão, é um bairro que teve um crescimento importante, o que gerou um impacto muito positivo no nosso negócio, toda essa organização no entorno do bairro também", acredita.
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"Tivemos que fechar a escola três vezes nesse período, então, estamos fazendo uma nova análise e repensando os projetos para o futuro da empresa", assume.
Situado na avenida Bastian, nº 164, o Clube do Comércio existe desde 1896, tendo incorporado a sede esportiva apenas em 1943, que conta, além da RaiaSul, com quadras e escola de tênis, futsal, academia de ginástica, restaurante, churrasqueiras e yoga. "Desde que abrimos as portas, sempre recebemos muito apoio por parte do clube", garante Christina. Recentemente, o negócio inaugurou uma nova sede na Zona Norte da cidade, que também oferece musculação, natação e estúdio funcional.
Outros negócios sugeridos pelo público que funcionam no Menino Deus
Além das marcas detalhadas nas matérias deste especial, os leitores e leitoras do GE sugeriram outros negócios que funcionam no Menino Deus. Abaixo, listamos alguns deles. Uma vez por mês, nossa equipe produz um caderno especial de bairro. Acompanhe as enquetes sobre as regiões da cidade e sugira os negócios para visitarmos através do nosso Instagram: @jcgeracaoe.
4Beer Menino Deus
Bauí Confeitaria Inclusiva
PuntayBariloche
VivaClub Maturidade Lazer
O Dedo de Prosa (café e empório de iguarias de Minas Gerais)
Pilão Bar e Lanches
Loja e LAN House Ta Salvo (presta serviço para quem tem dificuldades com tecnologia)
Churrascaria Dom Henrique
Casa de Carnes Moacir
Escola Ensina Mais Turma da Mônica
4Beer Menino Deus
Bauí Confeitaria Inclusiva
PuntayBariloche
VivaClub Maturidade Lazer
O Dedo de Prosa (café e empório de iguarias de Minas Gerais)
Pilão Bar e Lanches
Loja e LAN House Ta Salvo (presta serviço para quem tem dificuldades com tecnologia)
Churrascaria Dom Henrique
Casa de Carnes Moacir
Escola Ensina Mais Turma da Mônica