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25 de Junho de 2020 às 11:50
NEGÓCIOS
Vitorya Paulo
GE
NEGÓCIOS
As entrevistas, transmitidas pelas redes, contam com a participação do público, que pode enviar perguntas Foto: REPRODUÇÃO YOUTUBE/DIVULGAÇÃO/JC
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Empresário é investidor do programa Shark Tank Foto: POLISHOP/DIVULGAÇÃO/JC
Vitorya Paulo
João Appolinário participou de live no Instagram do GE e contou história do negócio e suas estratégias no varejo
Dono da Polishop diz que especialistas de marketing condenaram seu negócio no início
Vitorya Paulo
João Appolinário participou de live no Instagram do GE e contou história do negócio e suas estratégias no varejo
O papel do CEO numa empresa é o mesmo papel do maestro de uma orquestra: não precisa, necessariamente, ser o melhor pianista, violinista, mas é necessário saber escolher essas pessoas e fazer com que elas apresentem um resultado final em harmonia. É nisso que acredita o fundador da Polishop no Brasil e apresentador do programa Shark Tank, João Appolinário. O empreendedor esteve presente na live do GeraçãoE na quarta-feira (24/6), pelo Instagram do GE, e contou sobre a história da empresa e como está lidando com a crise gerada pela pandemia de coronavírus.
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O papel do CEO numa empresa é o mesmo papel do maestro de uma orquestra: não precisa, necessariamente, ser o melhor pianista, violinista, mas é necessário saber escolher essas pessoas e fazer com que elas apresentem um resultado final em harmonia. É nisso que acredita o fundador da Polishop no Brasil e apresentador do programa Shark Tank, João Appolinário. O empreendedor esteve presente na live do GeraçãoE na quarta-feira (24/6), pelo Instagram do GE, e contou sobre a história da empresa e como está lidando com a crise gerada pela pandemia de coronavírus.
João se considera um empreendedor por opção. Na família, tinha o pai empreendedor, que foi o seu mentor na jornada de abrir um negócio próprio, já que não quis suceder a empresa já construída. "Eu não queria entrar numa disputa em relação ao negócio dele. Meu pai era do mercado automobilístico. Não me via trabalhando nisso", contou. Mas foi no automobilismo que surgiu a inspiração para criar a Polishop: a dieta do piloto Emerson Fittipaldi, constituída de refeições para perder 7kg em sete dias. "Esse produto foi condenado por dois grandes especialistas de marketing. Eu disse: 'entendi os motivos, mas não aceito'", lembrou.
Assim, João apostou na venda do benefício do produto, e não do artefato em si, pois acreditava que tinha de oferecer desejo às pessoas. "Estava focado no benefício: perda de peso, emagrecimento, desintoxicação do organismo. Produto tem preço, benefício tem valor", explicou. Entre os anos 1999 e 2000, montou a Polishop e se viu na concorrência com grandes varejistas já existentes. Em 2003, as primeiras 10 lojas foram montadas. Hoje, esse número já ultrapassa dos 300 comércios físicos, espalhados por shoppings e centros comerciais em todo o Brasil.
Atuando em diversos canais, como a televisão, que conta com cerca de 100 horas por dia de programação, João destacou o fato de que, em 2019, o investimento em propaganda foi quase 45% no digital. Em 2020, pode chegar a 50%. Antes da pandemia, porém, o off-line se destacava. De todas as vendas, 70% eram finalizadas no ponto físico. "Mas nós sabemos, agora, que a jornada do nosso consumidor começava no digital", explicou. Para o empreendedor, a presença em diversos meios de comunicação é essencial, pois o varejo precisa estar onde o consumidor está, seja nas redes sociais, em pequenas feiras ou em grandes shoppings.
O impacto da pandemia, segundo ele, não se deu apenas nos números. "A minha central de distribuição estava trabalhando no eixo de mandar os produtos para lojas. Na hora que atende o consumidor final, muda a logística", pontuou. Durante a crise, contou o empresário, a equipe da Polishop vem fazendo reuniões diárias, no final da tarde, em que montam estratégias de resoluções de problemas para o dia seguinte. Mesmo com tantas mudanças, João acredita que o coronavírus não vai alterar a vontade que as pessoas têm de se relacionar com produtos e de ter experiência no ato da compra. "Nada substituirá o atendimento humano", sentenciou.
Outro ponto abordado na live foi o programa Shark Tank Brasil, reality show que conta com João e outros investidores interessados em dar apoio financeiro a ideias de empreendimento. O empreendedor contou que aceitou fazer parte do programa, basicamente, por três razões: "Levar uma mensagem diferente do empresário brasileiro, dar o que eu tive do meu pai, uma mentoria, e ter resultados financeiros positivos", disse. João usou o momento da live para dar um dos conselhos que dá no programa: os empreendedores precisam aproveitar bem o próprio tempo para estudar o negócio, analisar quais são as suas deficiências e como passar pela crise da melhor forma. "A crise não traz oportunidade. Ela faz com que você mude o jeito de pensar e o do seu consumidor. É nessa mudança que surgem as oportunidades", salientou.