Isadora Jacoby

Localizado no bairro Moinhos de Vento, o espaço recebeu investimento de R$ 700 mil

Bar de Porto Alegre serve drinks em torneiras de chope

Isadora Jacoby

Localizado no bairro Moinhos de Vento, o espaço recebeu investimento de R$ 700 mil

Mojito, Moscow Mule, Aperol Spritz: os drinks ganharam a vez nos cardápios dos bares porto-alegrenses. Aproveitando essa onda, os sócios Daniel Jeunehoome, 49, e Francinei Bonatto, 30, inauguraram, no último trimestre de 2019, o Blink Bar. O espaço é a terceira operação comandada pela dupla na rua Comendador Caminha, nº 312, que primeiramente abrigou o Lagom, bar de cervejas artesanais, e, por fim, o Duplex, com proposta inspirada em um bar da Alemanha. "Porto Alegre é um lugar muito cíclico. Então, a cada quatro anos, colocamos tudo abaixo, reformamos e chegamos com um conceito novo", explica Daniel.
Mojito, Moscow Mule, Aperol Spritz: os drinks ganharam a vez nos cardápios dos bares porto-alegrenses. Aproveitando essa onda, os sócios Daniel Jeunehoome, 49, e Francinei Bonatto, 30, inauguraram, no último trimestre de 2019, o Blink Bar. O espaço é a terceira operação comandada pela dupla na rua Comendador Caminha, nº 312, que primeiramente abrigou o Lagom, bar de cervejas artesanais, e, por fim, o Duplex, com proposta inspirada em um bar da Alemanha. "Porto Alegre é um lugar muito cíclico. Então, a cada quatro anos, colocamos tudo abaixo, reformamos e chegamos com um conceito novo", explica Daniel.
LUIZA PRADO/JC
A proposta da nova operação surgiu durante uma viagem pela Europa, onde os sócios perceberam a forte tendência do neon na decoração dos bares. Além da questão estética, a escolha por trazer esse tipo de iluminação para o espaço foi, segundo os sócios, positiva para otimizar os custos de funcionamento. "Como sempre tivemos uma preocupação com a parte ecológica, percebemos que gastaríamos menos energia. São LEDs que imitam neon. Nossa conta diminuiu de R$ 4.800 para em torno de R$ 3 mil", conta Daniel. Ainda inspirado nas viagens pelo continente europeu, os sócios revestiram os pilares do empreendimento com grades para que os clientes coloquem corações com mensagens presos a cadeados, que são fornecidos pela casa. Para renovar o espaço, foram necessários 20 dias de obras e um investimento de R$ 700 mil, que eles estimam recuperar em dois anos.
LUIZA PRADO/JC
A ideia de servir drinks em torneiras de chope surgiu, justamente, para aproveitar a estrutura das antigas operações do endereço. "Quando era Lagom, tínhamos 30 torneiras de chope. Percebemos que a cerveja artesanal perdeu um pouco de força, e que os drinks vieram com tudo. Então colocamos no bar, aproveitando a estrutura e a onda de aumento nas vendas dos drinks, 15 torneiras de cerveja artesanal e 15 torneiras com drinks", expõe Daniel, explicando que as bebidas são trocadas a cada três dias. A proposta, segundo os sócios, é, ainda, uma maneira de garantir a qualidade para o cliente. "Temos uma padronização dos drinks. Se tomar uma bebida às 20h, quando chegarno bar, e outra às 2h da manhã, vai estar a mesma coisa", pondera Daniel. Os valores dos drinks variam de R$ 14,90 a R$ 45,50. 
O nome, que, traduzido para português, significa piscar é uma referência ao conceito do bar. "A inspiração maior foi na iluminação diferente e na ideia de ser um bar de paquera. É o piscar das luzes, a piscada do olho", explica Francinei. O bar opera de terça-feira a sábado, das 18h às 2h. A partir de quinta-feira, após às 20h30, são cobrados R$ 30,00 para entrar no local.
Segundo os sócios, o novo modelo do bar provocou uma mudança de público. "Nosso público era de uma faixa etária de 28 a 40 anos, e hoje estamos com uma faixa de 20 a 32 anos. Trocamos o público, mas parece que essa configuração nova teve uma aceitação melhor da galera", garante Daniel. 
LUIZA PRADO/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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