Mauro Belo Schneider

Novo Vivenda Portuguesa tem apresentações de fado às sextas-feiras

Culinária lusitana se expande pela Capital

Mauro Belo Schneider

Novo Vivenda Portuguesa tem apresentações de fado às sextas-feiras

Quando se trata de gastronomia, Portugal é sinônimo de bacalhau. Difícil um brasileiro visitar o país europeu sem experimentar o prato. Pois quem é fã do peixe, agora, pode matar a saudade em um novo empreendimento aberto no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, o Vivenda Portuguesa (rua Visconde do Rio Branco, nº 721). E o melhor: preparado por quem morou na cidade lusitana de Setúbal por 12 anos.
Quando se trata de gastronomia, Portugal é sinônimo de bacalhau. Difícil um brasileiro visitar o país europeu sem experimentar o prato. Pois quem é fã do peixe, agora, pode matar a saudade em um novo empreendimento aberto no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, o Vivenda Portuguesa (rua Visconde do Rio Branco, nº 721). E o melhor: preparado por quem morou na cidade lusitana de Setúbal por 12 anos.
Salete Costa, 46 anos, aprendeu as técnicas culinárias com a sogra, enquanto esteve casada com um português. "Cheguei em Portugal sabendo fritar ovo e fazer maionese apenas", diverte-se ela, que prepara todos os itens do cardápio atualmente. A ideia de ter um restaurante no Rio Grande do Sul surgiu quando ela e o companheiro passaram férias em Gramado. Em 2007, a dupla inaugurou o Portugalia, na Serra, que funcionou até 2013, e acabou fechando após o divórcio do casal. "O público ainda não associou o Vivenda ao Portugalia", ressalta a chef.
A unidade do Vivenda Portuguesa no Moinhos, lançada em março, portanto, já é o quarto restaurante comandado por Salete. Uma operação com o mesmo nome funciona no Centro Histórico da Capital (rua Jerônimo Coelho, nº 197) há cinco anos. Antes disso, ela ainda administrou o Antônio Maria, no Morro Ricaldone, no bairro Floresta, que também encerrou as atividades.
LUIZA PRADO/JC
O novo negócio de Salete, com 15 mesas e decoração temática, tem uma série de atributos que demonstram a maturidade dela no empreendedorismo. O restaurante foi montado no andar de baixo de sua casa, o que significa menos custos fixos. Além disso, ela preparou uma agenda especial para a clientela. Quarta-feira é dia do bacalhau. Quinta, do vinho. Nas sextas, há apresentação de fado ao vivo. O sábado é dedicado aos pratos regionais.
O valor de um bacalhau às natas, por exemplo, que pode ser dividido entre duas pessoas, é de R$ 130,00. Vale lembrar que, no local, são produzidos os famosos pastéis de nata, vendidos a R$ 5,00 cada.
Mesmo funcionando de quarta a sábado, Salete recebe clientes nos outros dias mediante reserva. Algo possível por ela residir no endereço.
"Aprendi muito com a cultura portuguesa", afirma a empresária, que sempre circula pelas mesas do Vivenda para conversar com os frequentadores para compartilhar um pouco dessa bagagem.
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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