O vice-presidente de Negócios Estratégicos, João Pedro Lamana Paiva contou que o documento já está com o Conselho e que a gestão do clube aguarda para os próximos dias uma reunião extraordinária para colocar a parceira em apreciação diante do plenário. Passada essa etapa, a parte jurídica dá início a elaboração do contrato entre as partes. O escritório contratado é o mesmo que articulou a parceria com a construtora Andrade Gutierrez em relação ao Beira-Rio, em 2012, o TozziniFreire Advogados.
"O futuro do Gigantinho está na mesa do Conselho e passará por discussão e aprovação entre os conselheiros. Eles já entraram em contato comigo e, agora, estamos no aguardo. Acredito que eles usem os meios possíveis e analisem o quanto antes. Aliás, proposta melhor que esta não existe", adianta Lamana Paiva.
Ao lado da Opus/DC7, antes concorrente e, agora, parceiras, outras duas empresas participaram da parte final de concorrência. Caso o Conselho Deliberativo venha a aprovar, o clube receberá o pagamento de luvas, somado a uma cota mensal. Uma outra forma de o Inter lucrar será a venda dos naming rights do Gigantinho. Ao longo de cada ano da parceria, o Inter terá direito ao uso de quatro datas em dias da semana.
Entretanto, o momento vivido pelo Inter é delicado, com a proximidade de uma eleição presidencial, que ocorre em dezembro. Lamana Paiva acredita que este projeto não deva ser superado pelo debate dos conselheiros. Passando os imbróglios burocráticos, o projeto volta para a mesa para os últimos acertos e o encaminhamento da montagem do canteiro de obras. O modelo arquitetônico do ginásio seguirá o mesmo do estádio Beira-Rio.