Nesta sexta-feira (18), Renato Portaluppi completa quatro anos como técnico do Grêmio. Vivendo o momento mais delicado desde que chegou ao clube, o treinador tem uma sequência de jogos que pode ser decisiva para sua permanência, já que a
derrota para a Universidad Católica por 2 a 0 na quarta-feira (16), na retomada da Libertadores da América, deixou feridas ainda mais expostas.
Além da
queda técnica e tática no Brasileiro e no Continental, um dos pontos bastante batidos é a preparação física. Por isso, a tendência é que o preparador Márcio Meira, vindo do futebol da Tailândia, deixe o clube. O excesso de jogadores com lesões musculares não é normal, tendo em vista o número de partidas disputadas.
Outro profissional contestado é o executivo Klauss Câmara, principalmente pela forma como foi conduzido o contrato com Thiago Neves, que teria seu salário dobrado após assinar 20 súmulas, o que levou à rescisão com o atleta.
Já Portaluppi ainda tem muito crédito com o presidente Romildo Bolzan Júnior. Entretanto, a sequência de partidas que o Tricolor tem pela frente, somada às baixas por lesão preocupam. Neste domingo (20), às 16h, o Grêmio recebe o Palmeiras, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. No meio da próxima semana, tem o Grenal válido pela Libertadores. Em seguida, tem Atlético-MG, no Brasileirão, a Católica, mais uma vez pela Libertadores, e outro Grenal, desta vez pelo Nacional.
Nesta quinta-feira, a delegação retornou do Chile e foi recebida com protestos da torcida do lado de fora da Arena. Enquanto isso, lá dentro, Bolzan e seus pares discutiam o atual momento. Gritos de "Vergonha, vergonha, time sem-vergonha" e "Não é mole não, ganhar Grenal virou obrigação" foram bradados pela torcida.
Em meio às cobranças, domingo, a tendência é de que alguns atletas sejam preservados para o Grenal. Geromel, substituído com dores musculares na derrota para os chilenos, virou dúvida. Para enfrentar o Palmeiras, o time pode ter as voltas de Pepê e Jean Pyerre para ganharem ritmo.