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Esportes

- Publicada em 22 de Junho de 2020 às 17:37

Inter: 'Cuidados dentro do CT só têm referência dentro de um hospital', diz vice-presidente

'Não adianta pressionar, mas conversar e mostrar que os protocolos são totalmente cuidadosos'

'Não adianta pressionar, mas conversar e mostrar que os protocolos são totalmente cuidadosos'


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Enquanto aguarda as definições de governo sobre o que vai poder seguir, o Internacional aposta na segurança dos protocolos adotados. "Os cuidados dentro do CT só têm referência dentro de um hospital", garante o vice-presidente colorado, Alexandre Chaves Barcellos, que falou sobre a expectativa de liberação de mais atividades, como treinos coletivos em live no Instagram do JC Explica, no Grenal da Pandemia.
Enquanto aguarda as definições de governo sobre o que vai poder seguir, o Internacional aposta na segurança dos protocolos adotados. "Os cuidados dentro do CT só têm referência dentro de um hospital", garante o vice-presidente colorado, Alexandre Chaves Barcellos, que falou sobre a expectativa de liberação de mais atividades, como treinos coletivos em live no Instagram do JC Explica, no Grenal da Pandemia.
Barcellos citou, na semana passada, as bandeiras vermelhas em outras regiões do Estado que dificultariam a ideia de retorno do Gauchão em julho. Esta semana é a vez de Porto Alegre passar de laranja à vermelha, que impediria, pelo decreto os treinos.
Na semana passada, Inter e Grêmio conversaram com o prefeito Nelson Marchezan Júnior tentando convencer a autoridade sobre avanços na flexibilidade. Marchezan chegou a dizer nesse domingo (21) que nada mudaria nas atuais rotinas, com preparo físico apenas e disse que vai avaliar o pedido dos clubes. A palavra final deve ser do governador Eduardo Leite.  
"Não adianta pressionar, mas conversar e mostrar que os protocolos são totalmente cuidadosos e zelosos e temos de confiar em quem tem a gestão de todo o sistema de saúde, que é o governador, e dentro de Porto Alegre, o prefeito", observou Barcellos.
Sobre a possibilidade de jogos antes de agosto, o dirigente diz que nem se atreve a dar resposta. "A gente não consegue fazer previsão. É impossível", concluiu.  
Para o vice-presidente, adiar a volta aos campos, mesmo sem público, torna cada vez mais apertado o calendário do ano. Ele cita que há movimento de alguns setores para que a CBF autorize jogos a cada 48 horas, "com o qual não concordo".
"É humanamente impossível fazer. Um jogador de futebol de alta performance chega a correr 12 a 13 quilômetros por jogo. É surreal. Isso surge pela pressão financeira da detentora dos direitos de televisão que tem campeonato vendido para patrocinadores. Estamos falando de um grande negócios que envolve bilhões de reais e milhares de empregos. Quem está no lado da gestão tem de ter o bom senso de poder saber até onde pode ir e a carga que pode ser colocada em cima de um", avaliou.
Para Barcellos, a carga de jogos não pode desconsiderar que um "jogador de futebol não é máquina, é um ser humano, sofre lesões, é um patrimônio de todos os clubes". "Não consigo compactar com a ideia que muitos dirigentes têm. Algumas competições não poderão ser jogadas em 2020 infelizmente."
Ele lembra que este ano tem a conclusão do Gauchão, Campeonato Brasileiro, cuja detentora dos direitos exige que sejam 38 rodadas (turno e retorno), a Copa do Brasil, que tem uma premiação significativa para os que forem galgando etapas, e a principal da América, que é a Libertadores.
"O primeiro Grenal da Libertadores foi um divisor de águas. A partir dali veio a pandemia."
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