Azul desiste de retomar voos no Aeroporto de Passo Fundo; Gol mantém plano

Aérea condiciona retorno á garantia de condições de segurança e de instalação de equipamentos

Por Patrícia Comunello

Aérea quer garantia de segurança e de instalação de equipamentos
Atualizada às 17h46min de 03/03/2022 - Dias depois de anunciar a intenção de retomar os voos no Aeroporto de Passo Fundo em abril, a companhia Azul teve de recuar e comunicou nesta quinta-feira (3) que "ainda não tem data prevista para retomar suas operações em Passo Fundo".
A mudança de planos ocorre após a notícia veiculada pelo Jornal do Comércio de que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não vai liberar a reabertura do aeródromo sem que sejam garantidas condições de segurança na área em relação ao entorno. Além disso para voltar a voar com avião a jato, que é a previsão da Azul, é preciso a autorização para o porte de aeronave.  
"A companhia segue aguardando a conclusão de ajustes estruturais no aeroporto da cidade, como a finalização da cerca de proteção do aeródromo, e a homologação do Papi (sistema de luzes da pista), que é um instrumento de auxílio à navegação aérea em condições meteorológicas adversas”, explica a nota da aérea.
A Gol diz que manterá a data prevista e que está em contato com autoridades aeroportuárias do Estado para confirmar as condições de voo. "É algo que foge do controle da companhia", sinaliza, em nota, sobre o que pode ocorrer nas próximas semanas. As passagens estão sendo vendidas.
A Gol diz que manterá a data prevista e que está em contato com autoridades aeroportuárias do Estado para confirmar as condições de voo. "É algo que foge do controle da companhia", sinaliza, em nota, sobre o que pode ocorrer nas próximas semanas. As passagens estão sendo vendidas.
No fim da tarde desta quinta-feira, o DAP se manifestou por nota que, "antes mesmo de receber a orientação da Anac, já havia dado início aos trâmites para providenciar o cercamento dos 1.380 metros da área operacional do aeroporto".
O órgão esclarece que o cercamento não estava previsto no anteprojeto contratado pela Secretaria Nacional da Aviação Civil (SAC), do governo federal, que balizou a contratação do projeto e da execução da obra do terminal e da pista.
"Por essa razão, um aditivo para a inclusão do serviço vem tramitando desde o ano passado e, devido à exigência dos ritos legais e da complexidade inerente às atividades de ampliação do aeroporto, demandou inúmeros pareceres e manifestações dos órgãos competentes."
O departamento avalia a "instalação de uma cerca provisória" que dê conta da segurança exigida pela Anac.