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Publicada em 13 de Dezembro de 2018 às 23:00

Ícones gaúchos relembrados

Obra de Glauco Rodrigues poderá ser vista em retrospectiva no Margs

Obra de Glauco Rodrigues poderá ser vista em retrospectiva no Margs

ACERVO DO MARGS/DIVULGAÇÃO/JC
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Caroline da Silva
Depois de uma intensa agenda em 2018, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) promete uma programação chamativa para o novo ano, também do ponto de vista numérico, e relevante para a cena local. Seguem abertas para visitação Desconstruções e articulações, de Marcos Amaro, e Dulce Helfer - Poesia líquida (até 17/2/2019); Encarnação, de Ottjörg AC, e Ao Quadrado, de Beth Turkieniez (até 27/1/2019); Alquimia do tempo, de Denise Haesbaert (até 10/2/2019); e Obra desintegrada, com curadoria de Mélodi Ferrari (até 17/3/2019).
Depois de uma intensa agenda em 2018, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) promete uma programação chamativa para o novo ano, também do ponto de vista numérico, e relevante para a cena local. Seguem abertas para visitação Desconstruções e articulações, de Marcos Amaro, e Dulce Helfer - Poesia líquida (até 17/2/2019); Encarnação, de Ottjörg AC, e Ao Quadrado, de Beth Turkieniez (até 27/1/2019); Alquimia do tempo, de Denise Haesbaert (até 10/2/2019); e Obra desintegrada, com curadoria de Mélodi Ferrari (até 17/3/2019).
O primeiro destaque do ano no Margs é a abertura, em fevereiro, de uma mostra retrospectiva sobre o pintor bageense Glauco Rodrigues, falecido em 2004. Fundador do Clube de Gravura de Bagé em 1951 e integrante do Clube de Gravura de Porto Alegre, ele faria aniversário de 90 anos de nascimento em 5 de março próximo.
A exposição (90) anos de Glauco Rodrigues será composta com parte do acervo doado pela viúva, Norma de Estellita Pessôa, ao Margs, compreendendo um período histórico de 1948 a 1990. O conjunto é composto por estudos, desenhos e gravuras. Com a entrada destas 331 obras, somadas às 18 obras que o museu já detinha, a instituição, hoje, possui uma das mais relevantes coleções do artista.
Segundo Maria Tereza Silveira de Medeiros, historiógrafa e coordenadora do Núcleo de Documentação e Pesquisa do Margs, o legado de Glauco é imenso: "Empenhou-se em traduzir o Brasil e a essência de ser brasileiro. Pintor, desenhista, gravador e programador visual, é considerado um dos maiores da arte contemporânea do País".
Para o segundo semestre, a outra grande iniciativa de 2019 no espaço veio da sugestão do crítico e professor José Francisco Alves, que apresentou um projeto de curadoria para uma mostra de Xico Stockinger, a ser inaugurada em agosto, quando completam-se 100 anos do nascimento do escultor na Áustria. A exposição contará com obras do acervo do Margs e de outros acervos públicos e institucionais, além de exemplares da obra gráfica também, reproduzida na imprensa. "Estes acervos têm todas as fases dele, praticamente. É uma oportunidade para não deixarmos em branco o centenário de um dos nossos maiores modernos, ao lado de Iberê Camargo e Vasco Prado. Foi fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da prefeitura de Porto Alegre, em 1961, instituição que, hoje, leva o nome dele: Atelier Livre Xico Stockinger. Também foi um dos mais ativos presidentes da Associação Chico Lisboa, entre 1956 e 1958", destaca o curador. Stockinger ainda foi diretor do próprio Margs, entre 1963 e 1964.
Outros artistas que devem ter suas obras expostas no museu no primeiro semestre de 2019 são Ena Lautert (fevereiro a abril), Magna Sperb (fevereiro a março), Elvira Fortuna (março a maio), Cristina Dall'igna (março a maio), Rejane Trein (abril a maio), Andrea Bracker (abril a maio), Rosali Plentz (maio a junho), José Carlos Moura (maio a julho), Adriana Giora (junho a julho), Maria do Carmo Dias de Carvalho (junho a agosto) e Renato Rodyner (junho a agosto).

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