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Leite prevê desativação de usinas a carvão no RS
Nos Estados Unidos, governador busca referências na Universidade de Columbia
O governador Eduardo Leite afirmou após seu primeiro compromisso na missão aos Estados Unidos, nesta segunda-feira (7), que as usinas a carvão no Rio Grande do Sul devem ser desativadas gradativamente. O Estado tem atualmente duas térmicas a carvão, Candiota 3 e Pampa Sul.
Leite teve encontro com o professor Jeffrey Sachs, diretor do Centro para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia, instituição com a qual pretende fechar parceria para desenvolver um plano de sustentabilidade para o Estado.
“A exemplo do Paraguai, nós queremos fazer um acordo com a Universidade de Columbia para desenvolver o nosso próprio plano de ação.”
Em relação às usinas a carvão, Leite salientou que a mudança será gradual. “O Estado vai ter que desenvolver um plano estratégico para a desativação das usinas de carvão ao longo das próximas décadas, e acho que temos que antecipar isso tanto quanto for possível.”
“O plano estratégico vai cuidar disso, como nós vamos fazer a reconversão econômica dessas regiões, para garantir emprego para as famílias que dependem dessa economia.”
Questionado sobre projetos futuros a carvão, o governador disse que um já foi arquivado (uso da Mina Guaiba para a criação de um polo carboquímico). Citou outro de modernização de uma das usinas, que embora considere “ mais responsável do que mantê-la funcionando na condição que está”, entende que o estado deve fazer a desativação. É o que o mundo demanda”, concluiu.