Novo pavilhão da agricultura familiar oferece mais espaço para expositores

Nova estrutura faz a sua estreia na Expointer 2018, aumentando o número de estandes

Por JC

Com investimento, área dos pequenos produtores no parque Assis Brasil teve sua capacidade ampliada para 7,6 mil m2
Demorou, mas o novo pavilhão da agricultura familiar virou, finalmente, uma realidade. Anunciada há seis anos, a nova estrutura faz a sua estreia na Expointer 2018, aumentando o número de estandes e, mais do que isso, melhorando as condições de circulação e acomodação para expositores e visitantes. Com o ganho de área, que passou de 3,5 mil m2 para 7,6 mil m2, o público que for a Esteio terá à disposição produtos de 301 pequenos negócios gaúchos, que, segundo o Piratini, englobam 1.350 famílias de 106 municípios.

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Atraso quase fez Rio Grande do Sul perder recursos

Divulgado ainda em 2012, o projeto da ampliação do pavilhão da agricultura familiar se transformou em uma arrastada novela, mesmo com recursos garantidos para a obra. À época, o Estado recebeu verba de R$ 1,46 milhão do governo federal, que, complementados com montante financeiro semelhante por parte do Piratini, dariam origem ao novo galpão ainda em 2013. As primeiras estacas, porém, só foram colocadas no terreno em abril de 2018, cinco anos depois.
Boa parte do atraso se deu porque, na primeira licitação para o projeto, a empresa vencedora até chegou a iniciar os trabalhos, mas logo rompeu o contrato. Depois disso, nem a segunda, nem a terceira colocada quiseram assumir o serviço, exigindo um novo processo. O Estado esteve à beira de perder os recursos, que teriam de ser devolvidos à União caso a nova licitação não fosse realizada até o fim de 2017, mas conseguiu cumprir os prazos e, finalmente, entregar o novo espaço às agroindústrias.
No fim das contas, o novo pavilhão chega como se fosse um presente aos produtores pela 20ª edição da Feira da Agricultura Familiar na Expointer. Instituída em 1999, no governo Olívio Dutra (PT), o início da participação das agroindústrias esteve no centro da briga entre governo e entidades agropecuárias que quase cancelou a Expointer daquele ano - um acordo evitando o boicote dos grandes produtores à exposição de 1999 só foi fechado a dois dias do início da feira.