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Coronavirus

- Publicada em 29 de Novembro de 2021 às 16:33

Estados terão que rever afrouxamento de ações contra Covid, diz presidente do Conass

A adoção de medidas mais restritivas, no entanto, é vista como de difícil implementação pelos secretários de Saúde

A adoção de medidas mais restritivas, no entanto, é vista como de difícil implementação pelos secretários de Saúde


MARIO TAMA/Getty Images/AFP/JC
Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão, diz que a descoberta da nova variante da Covid-19 fará os estados repensarem a flexibilização de medidas contra o coronavírus.
Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão, diz que a descoberta da nova variante da Covid-19 fará os estados repensarem a flexibilização de medidas contra o coronavírus.
Para Lula, decisões tomadas por governadores, como desobrigar o uso de máscaras em locais públicos, e a capacidade de público de eventos privados e públicos, como jogos de futebol, precisam ser repensados.
"Mesmo em local aberto, faz sentido proteger pelo menos quem é mais suscetível, é idoso, tem comorbidade", avalia Lula.
O governador maranhense, Flávio Dino (PC do B-MA), foi um dos que tornaram facultativo o uso de máscaras em lugares abertos.
A adoção de medidas mais restritivas, no entanto, é vista como de difícil implementação pelos secretários de Saúde.
Eles usam casos de países europeus, que registraram protestos violentos, como exemplos da dificuldade e dizem que no Brasil, considerando que 2022 será ano eleitoral, o cenário tende a ser ainda pior.
O Conass fará uma reunião nesta semana para debater ações que devem ser adotadas frente à descoberta da Ômicron, como foi batizada a nova cepa da Covid-19.
De antemão, os secretários também defendem que o Brasil faça doação de vacinas a países africanos para tentar conter o alastramemto da Covid-19 no continente. Segundo Carlos Lula, houve muita sobra de Coronavac nos estados e é possível dá-las a países que necessitem.
Folhapress
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