O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha), Henry Chmelnitsky, se mostra extremamente preocupado com a insegurança jurídica gerada por decretos divergentes. “Entendemos que é necessário construir urgentemente uma saída entre Executivo estadual e municipal para que possamos reabrir em condições adequadas”, diz Chmelnitsky.
A presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RS), Maria Fernanda Tartoni, lamentou a decisão da Justiça e criticou os governos por não estarem ajudando as empresas do ramo conforme necessitam. “O setor já está endividado e precisamos trabalhar. Precisávamos que esse decreto fosse realmente efetivado e que pudéssemos voltar a trabalhar aos fins de semana e à noite”, diz Maria Fernanda, lembrando que são nesses períodos que o fluxo de clientes nos estabelecimentos é maior. Ela reforça que as empresas estão cumprindo os protocolos de saúde exigidos durante a pandemia mas que, apesar das flexibilizações, o público ainda está reticente para sair, e o movimento ainda é abaixo do ideal.
“Nós já estamos mais do que no nosso limite, o último oxigênio está sendo gasto, quem sabe o oxigênio reserva inclusive, porque estamos a beira de morrermos sufocados”, diz o presidente do Sindha. Chmelnitsky pede que o governo estadual se sensibilize e amplie o funcionamento do setor, permitindo que os estabelecimentos fiquem abertos das 18h às 22h de segundas a domingos. “Não somos nós que vamos incrementar os índices de contaminação”, reforça.