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Coronavirus

- Publicada em 18 de Março de 2021 às 10:53

Santas Casas relatam falta de oxigênio e alertam para iminência de um colapso total

Representantes de hospitais foram unânimes quanto à iminência de um colapso da Saúde no Estado

Representantes de hospitais foram unânimes quanto à iminência de um colapso da Saúde no Estado


Gabinete deputado Adolfo Brito / Divulgação / JC
As Santas Casas gaúchas alertam para a situação preocupante vivida pelo setor e relatam falta de medicamentos, de oxigênio, de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso dos profissionais. Elas pedem uma mobilização e aportes financeiros para suportar a alta na demanda. O setor disse que está "na iminência de um colapso total" durante reunião virtual promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa na quarta-feira (17).
As Santas Casas gaúchas alertam para a situação preocupante vivida pelo setor e relatam falta de medicamentos, de oxigênio, de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso dos profissionais. Elas pedem uma mobilização e aportes financeiros para suportar a alta na demanda. O setor disse que está "na iminência de um colapso total" durante reunião virtual promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa na quarta-feira (17).
Além de representantes das federações das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e deputados, estavam presentes dirigentes de hospitais de todas as regiões do Estado e profissionais da área da saúde. Houve unanimidade em torno das dificuldades enfrentadas pelas entidades e iminência de um apagão no sistema de saúde. 
O diretor geral da Santa Casa de Porto Alegre, Júlio Dornelles de Matos, fez um apelo aos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) para a urgência de socorro ao setor de saúde com aporte de recursos. Segundo Matos, "os hospitais já estão sem créditos e a situação é insustentável".
A alta na procura por serviços de saúde já faz com que alguns medicamentos e insumos estejam faltando nas prateleiras dos hospitais. E quando encontrados no mercado, o preço está nas alturas, prejudicando completamente o planejamento dos hospitais. Os participantes relataram que há medicamentos com alta de até 200% no preço.
As despesas com Recursos Humanos também subiram dado o acréscimo no número de horas extras feitas pelos funcionários. Isso sem falar no desgaste emocional dos profissionais.
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, ouviu às demandas e disse que foram liberados R$ 68 milhões para apoiar aos hospitais do Rio Grande do Sul. A verba deve estar disponível nas contas dos hospitais ainda esta semana.
Nesta quinta-feira (18), o Hospital Santa Cruz receberá cinco respiradores para auxiliar no enfrentamento ao coronavírus. A Secretaria da Saúde (SES) e o Exército iniciaram a entrega, na terça-feira (16), de cerca de 35 mil anestésicos e bloqueadores neuromusculares para 51 hospitais em 45 cidades no Rio Grande do Sul.
Na semana que vem, o governo do Estado deverá efetuar pregão eletrônico para aquisição de medicamentos para atender aos hospitais. E Arita avisou que o governo do Estado, mesmo com dificuldades, está avaliando a possibilidade de novos recursos para custeio. Porém, é necessário que o governo Federal ajude na liberação, avisou a secretária. 
Uma síntese da reunião será entregue ao governo do Estado, com as considerações da Comissão de Saúde. O deputado Adolfo Brito disse que as reivindicações já foram entregues também ao senador Luis Carlos Heinze na tentativa de uma articulação em nível federal.
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