O Rio Grande do Sul ultrapassou a marca de 14 mil mortes pelo novo coronavírus nesta quarta-feira (10). O número chegou a 14.087 casos, com 251 novos óbitos confirmados. Foi o segundo maior número de vidas perdidas em 24 horas, segundo o painel da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Os casos ocorreram em diversos dias.
Os novos casos de contaminação ultrapassaram 10,4 mil, elevando a 713.614 infectados em um ano de pandemia.
As UTIs alcançam quase 106% de ocupação, com 3.259 pacientes internados para 3.078 leitos de UTI, sendo 2.497 ligados ao novo coronavírus. Mesmo que algumas regiões não registrem ocupação total da estrutura, as regiões mais demandadas já superam a marca de 100%. Há ainda mais de 6 mil pacientes internados em leitos clínicos, entre confirmados com a Covid-19 (5.211) e suspeitos (854).
Na Capital, a ocupação é de 111%. O hospital Conceição teve de
fechar a emergência por 24 horas devido à concentração de doentes graves, em ventilação mecânica.
Na Capital, 13 dos 21 hospitais que são acompanhados pelo painel estão com capacidade normal já esgotada. Os maiores níveis, acima de 100%, são verificados nos hospitais Moinhos de Vento (160,6%), São Lucas (134%), Ernesto Dornelles (125%), Clínicas (115,5%), Divina Providência (120%), Clínicas (115,6%) e Complexo Santa casa (103%). Com 100%, são Cardiologia, Cristo Redentor, Vila Nova, Fêmina, Santa Ana e Restinga.
O sistema tem 1.096 pacientes para 986 leitos operacionais, 111,6% de ocupação, maior nível de demanda até agora na crise sanitária. Do total, 807 são de confirmados com Covid (764) e suspeitos (43). Outro número que reforça o alerta são os 1.005 entre confirmados com Covid e suspeitos. Somente em emergências estão 198 pessoas com o vírus que precisariam estar em um leito de UTI.
Outro alerta que Beatriz faz é do tempo de demora de chegada do paciente que fica em prontos atendimentos e postos nos hospitais. Este tempo pode elevar a mortalidade por complicações da doença.