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Coronavirus

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 08:24

Porto Alegre tem transmissão comunitária da variante de Manaus da Covid confirmada

Nova cepa é mais transmissível e pode ser responsável por uma carga viral maior nos pacientes

Nova cepa é mais transmissível e pode ser responsável por uma carga viral maior nos pacientes


LUIZA PRADO/JC
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande Sul e a Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre declararam transmissão comunitária em Porto Alegre da Variante de Atenção P.1. do SARS-CoV2 em alerta divulgado nesta terça-feira (2). Mais conhecida como "variante de Manaus", por ter sido detectada pela primeira vez na cidade, esta nova cepa do vírus é mais transmissível e pode ser responsável por uma carga viral maior nos pacientes. 
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande Sul e a Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre declararam transmissão comunitária em Porto Alegre da Variante de Atenção P.1. do SARS-CoV2 em alerta divulgado nesta terça-feira (2). Mais conhecida como "variante de Manaus", por ter sido detectada pela primeira vez na cidade, esta nova cepa do vírus é mais transmissível e pode ser responsável por uma carga viral maior nos pacientes. 
Foram identificados 21 casos de pessoas residentes em Porto Alegre com a nova variante. Em 13 dos 21 casos não foi possível estabelecer contato com pessoas que tenham viajado para localidades específicas – caracterizando a transmissão comunitária.
Em 12 de fevereiro, a confirmação do primeiro caso da variante de Manaus no RS colocou o Estado em alerta. O idoso de 88 anos que residia em Gramado faleceu por complicações causadas pela doença. Também em meados de fevereiro, o diretor de Atenção Hospitalar e Urgências da SMS, João Marcelo Lopes Fonseca, alertava para a presença de novas cepas no Estado
A transmissão é considerada comunitária quando não é possível rastrear a origem da infecção, indicando que o vírus já circula entre as pessoas daquela região, definindo a transmissão comunitária no município de Porto Alegre.
Em cinco casos, a investigação preliminar identificou relação com pessoas vindas de locais com circulação de P.1. Os demais três casos, de moradores de Porto Alegre, seguem em investigação quanto à fonte de infecção. Os dados da pesquisa também relatam outros quatro exames com sequenciamento genômicos para P.1. que permanecem em investigação.
A identificação ocorreu em parceria com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os dados são oriundos de um projeto de pesquisa com objetivo de descrever o perfil genômico de amostras sequenciadas pelo laboratório da instituição.
Porto Alegre e o Rio Grande do Sul atravessam o pior momento desde o início da pandemia. Nesta terça-feira (2), o RS atingiu 100% de lotação em leitos de UTI. Na Capital, vários hospitais registram superlotação. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) acionou o último nível de emergência do plano de combate à crise e com isso podem ser requisitadas estruturas hospitalares, incluindo privados.  
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