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Coronavirus

- Publicada em 28 de Janeiro de 2021 às 13:48

Eduardo Leite é contra compra de vacinas pela iniciativa privada

Governador disse confiar no programa nacional de imunização

Governador disse confiar no programa nacional de imunização


Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/JC
Juliano Tatsch
Um dos principais debates desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil diz respeito à possibilidade ou não de compra dos imunizantes por parte de clínicas e estabelecimentos de saúde privados, enquanto falta insumos e doses para suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta quinta-feira (28), o governador Eduardo Leite se posicionou contrariamente à aquisição por parte de empresas privadas enquanto o sistema público ainda carece de vacinas para imunizar todos os grupos prioritários.
Um dos principais debates desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil diz respeito à possibilidade ou não de compra dos imunizantes por parte de clínicas e estabelecimentos de saúde privados, enquanto falta insumos e doses para suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta quinta-feira (28), o governador Eduardo Leite se posicionou contrariamente à aquisição por parte de empresas privadas enquanto o sistema público ainda carece de vacinas para imunizar todos os grupos prioritários.
“Até que haja fluxo assegurado para atender os grupos prioritários pelo SUS, é errado pensar nas vacinas compradas pala iniciativa privada. Há dificuldade nos insumos, na disponibilização das doses. A vacina não tem de ir para quem pode pagar, tem de ir para quem mais precisa, quem mais tem risco, e é o sistema público que coordena isso. É importante seguir uma ordem de prioridade de interesse público coletivo”, afirmou o governador gaúcho.
Leite ressaltou que a vacinação dos grupos prioritários ajuda a reduzir internações hospitalares. “Se priorizamos esses grupos, reduzimos internações e conseguimos melhorar a vida para todos. O interesse é público, é coletivo”, disse.
Ainda que garanta que o Estado irá fazer a compra direta de vacinas se for preciso, Leite disse crer e confiar no programa nacional de imunização. “É fundamental que tenhamos uma estratégia nacional e não uma disputa entre estados na aquisição das vacinas. Mas, tendo em vista que vimos problemas de logística e até disputas políticas, percalços que se observaram nos últimos dias, nos fazem abrir conversas para a aquisição direta se for o caso, concluiu.
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