A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou neste sábado (18) que o mundo teve o novo recorde de casos de infecção pelo novo coronavírus no mesmo dia, de 237.743, elevando o total desde o início da pandemia para 13,82 milhões. A quantidade de testes positivos contabilizados na sexta-feira, dessa forma, supera os do último domingo, que foram 230.904.
O ritmo, segundo dados preliminares da OMS, segue intenso: às 12h50 (de Brasília) de hoje, o site da agência já apontava para 208.146 mil novos casos ao longo do sábado.
O número de mortes ao longo da sexta-feira foi de 5.682, o maior desde 27 de junho, quando 6.891 pessoas morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus. O total de óbitos contabilizado pela OMS é de 591.666.
A Europa, hoje, superou a marca de 3 milhões de casos, seguindo atrás apenas das Américas, com 7,3 milhões. Logo atrás, estão Oriente Médio e Sul da Ásia, ambos com 1,3 milhão.
Das mortes, 80% seguem concentradas nos continentes americano e europeu, com 302 mil e 205 mil, respectivamente.
Os Estados Unidos continuam o país mais afetado do planeta, em número de casos, seguido por Brasil, Índia, Rússia, Peru, Chile, África do Sul, México, Reino Unido e Irã.
No planeta, 8,5 milhões de pessoas já se recuperaram da infecção pelo novo coronavírus e estão livres do patógeno. Além disso, há cerca de 59 mil pacientes em estado grave, 1% do total dos casos ativos, no mundo.
Em Bruxelas, os líderes europeus tentavam, neste sábado, no segundo dia de uma cúpula, encontrar um acordo para aprovar um plano que ajudará a superar a profunda recessão causada pelo coronavírus.
Novas propostas estão em discussão com o objetivo de convencer os países mais reticentes a adotar esse plano de 750 bilhões de euros com base na emissão de dívida comum. O valor do fundo, sua distribuição entre subvenções e empréstimos e as condições de acesso dividem os 27 membros.
Na Europa, a covid-19 matou mais de 200 mil pessoas e, economicamente, poderia causar uma contração de 8,3% no PIB da União Europeia (UE), segundo Bruxelas.
Ao mesmo tempo, os ministros das Finanças e os bancos centrais dos 20 países mais industrializados do mundo (G20) realizam uma reunião virtual sobre a recuperação da economia mundial, em meio a apelos para aliviar a dívida dos países pobres ou a proposta da Argentina para criar um fundo de solidariedade. (Com agências internacionais)