A incidência do novo coronavírus mantém trajetória de alta no Rio Grande do Sul. Em um mês, o número de casos da doença a cada 100 mil habitantes subiu 164%. Já são mais de 34,5 mil registros da doença entre os gaúchos.
Naquela semana, porém, o Rio Grande do Sul tinha a quinta menor taxa de incidência do vírus entre os estados brasileiros. Agora, mesmo com o aumento de casos, o RS tem a segunda menor taxa do País, atrás somente de Minas Gerais (287,7). Na semana passada,
eram 247,6 casos a cada 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul, que ocupava a 25ª posição no ranking nacional - entre os 27 estados pesquisados.
O Estado também tem a menor incidência entre os demais estados da região Sul, com situação mais "confortável" em relação a Santa Catarina (493,3) e o Paraná (300,1). Veja no gráfico abaixo:
A região Norte e o Distrito Federal lideram com o maior número de casos confirmados a cada 100 mil habitantes. Amapá (3582,0), Roraima (3151,1), Distrito Federal (2079,2), Amazonas (1910,1) e Acre (1694,1) têm as maiores taxas de incidência do vírus no Brasil.
Já no critério que compara o número de mortes a cada 100 mil habitantes, a alta foi ainda maior, de 169,2% no Estado em um mês. A taxa era de 2,6 na segunda semana de junho e saltou para 7,0 nesta quarta. Nesse recorte, o Rio Grande do Sul possui a quarta menor mortalidade do País, ocupando a 24º posição no ranking nacional. Já são
mais de 800 mortes pela doença no Estado.
Novamente, estados do Norte lideram no confronto nacional. Ceará (71,8), Amazonas (71,2), Rio de Janeiro (63,0), Roraima (62,1) e Pará (59,6) possuem a maior taxa de mortalidade por Covid-19 a cada 100 mil habitantes.