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Fecomércio-RS critica novo decreto sobre 'take away' no Rio Grande do Sul
Entidade falou em 'falta de critério na política adotada pelo governo'; lojas não podem abrir até dia 15
CESAR LOPES/PMPA/JC
O decreto do governo gaúcho que detalhou as restrições ao modelo de "take away" no Estado não foi bem recebido por entidades do comércio. Em nota, a Fecomércio-RS se disse novamente "surpreendida" pela medida que limita a atividade somente à venda de produtos de alimentação, saúde e higiene.
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Esta semana, a entidade já havia se posicionado sobre a medida que determinou o fechamento do comércio em todo o Rio Grande do Sul até o dia 15 de abril. Fecomércio, Federasul e Federação das CDLs (FCDL) pediram ao governador Eduardo Leite flexibilização das regras.
Em nota, a federação falou em "falta de critério na política adotada pelo governo estadual", citando que representa mais de 500 mil estabelecimentos, com mais 1,5 milhão de empregos formais no Estado.
"Não parece adequado que as medidas de mitigação da disseminação do vírus discriminem atividades, já que não é a natureza da atividade que causa, ou não, a transmissão. O funcionamento de atividades com o sistema de take-away, sem que haja aglomeração de pessoas e formação de filas, com a constante higienização das superfícies de contato, é equivalente, ou até mais seguro, do outras atividades que têm seu funcionamento liberado pelo decreto estadual", diz o manifesto divulgado.
Por fim, a entidade diz que está trabalhando na formulação de um protocolo de procedimentos de saúde para "garantir minimização de riscos a todos os estabelecimentos do setor, independentemente de sua natureza".