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Clínicas abre 10 leitos de UTI para tratar casos críticos de covid-19
Hospital atende hoje 13 pacientes confirmados com a doença - seis em UTI - e 14 casos suspeitos
Diego Nuñez/Especial/JC
Diego Nuñez
Desde meados de março, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) vem recebendo pessoas contaminadas com o novo coronavírus. Com 13 pacientes confirmados com a doença (seis em UTI) e 14 casos suspeitos, o local destinado ao acompanhamento da Covid-19 ainda tem vagas.
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Desde meados de março, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) vem recebendo pessoas contaminadas com o novo coronavírus. Com 13 pacientes confirmados com a doença (seis em UTI) e 14 casos suspeitos, o local destinado ao acompanhamento da Covid-19 ainda tem vagas.
Mesmo assim, o hospital disponibilizou 10 novos leitos de UTI na manhã desta sexta-feira (3). Os gestores acompanham a evolução da curva epidemiológica no Rio Grande do Sul e na Capital. Até o final de abril, mais 38 leitos estarão disponíveis.
“Existe uma programação, uma tendência de uma curva de crescimento de pacientes que vão internar conosco”, explicou Jorge Luis Bajerski, diretor administrativo do hospital.
O Clínicas é referência no tratamento de casos graves de Covid-19. Assim, a expectativa é “aumentar em pelo menos 100 leitos críticos para atendimento a esses pacientes”, previu o vice-presidente médico do hospital, Dr. Milton Berger.
O objetivo é instalar esses novos leitos com recursos do governo federal. As 10 novas vagas na UTI do novo anexo foram viabilizadas com verbas do Ministério da Educação.
Todo o hospital está envolvido diretamente no enfrentamento da crise e no atendimento a pacientes com suspeita de terem contraído a covid-19. “O hospital teve que reorganizar sua força de trabalho para contemplar diversas necessidades novas e também teve uma diminuição de outras atividades de rotina”, disse Berger.
Cerca de 90 profissionais de saúde foram contratados para o atendimento nesses 10 novos leitos. “A gente está contratando e tem mais profissional que pode chamar conforme a necessidade de abertura de mais leitos”, afirmou Bajerski.
O HCPA já registra casos entre os agentes de saúde. “O hospital já fez centenas de testes e em torno de 5% dos resultados, ou menos, foi positivo”, pontuou Berger. Segundo ele, “boa parte dos profissionais adquiriram o vírus fora do hospital”. “Existe suspeita de aquisição interna, mas boa parte dos que testaram positivo provavelmente foram adquiridos por aquisição comunitária”, concluiu.
Nesta sexta-feira (3), subiu para 396 o número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no Rio Grande do Sul. Porto Alegre é o centro da contaminação no Estado, com 232 pacientes. Bagé é a segunda com mais casos, com 16, seguida por Novo Hamburgo, com 14, Caxias do Sul, com 13, e Gravataí, com nove.