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Parque investiu R$ 55 milhões para montar CD da Amazon no Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul recebeu um dos três novos CDs da Amazon para atender a Região Sul do Brasil
Em tempo recorde, o armazém com 41 mil metros quadrados foi montado para receber o centro de distribuição (CD) da Amazon no Rio Grande do Sul, que começou a operar e atenderá a entrega de mercadorias na Região Sul do Brasil.
A estrutura, que faz parte do maior parque logístico gaúcho e que fica em Nova Santa Rita, foi erguida entre fevereiro e começo de setembro. Os donos do 3SB Parque Logístico investiram R$ 55 milhões para montar o empreendimento locado pela Amazon para instalar equipamentos e toda a operação do CD, revelado no começo de agosto, mas só oficializado no começo da semana.
O novo centro faz parte de três novas estruturas anunciadas pela gigante norte-americana de e-commerce no Brasil. Outras cinco já operam em Cajamar, em São Paulo.
Além de Nova Santa Rita, os outros dois novos CDs estão em Betim, em Minas Gerais, e Santa Maria, no Distrito Federal. Os três, segundo a Amazon, somam 71 mil metros quadrados. Com isso, a estrutura gaúcha se posiciona como a maior nas novas instalações brasileiras.
Há 600 novas abertas para contratação até o fim do ano, após preencher 700 postos já ofertados, todos ligados à suíça Kehne-Nagel, operador logístico que presta serviço para a norte-americana.
Desde setembro, a estrutura começou a ser adaptada para ao prédio, após a conclusão.
O 3SB Parque Logístico foi montado em 2007. São mais de 150 mil metros quadrados construídos e ocupados também por grandes marcas como Pepsico, DHL, BIG (supermercados) e AMPM. A espanhola Rede Dia ocupava espaço, mas se retirou após anunciar o fim das atividades no Rio Grande do Sul.
Segundo a gestão do parque, já há negociação com outras operações, "pois o mercado está aquecido e tem demandas para o imóvel". O plano autorizado para a área prevê chegar a 204 mil metros quadrados construídos.
O custo do metro quadrado é calculado em R$ 1,3 mil. Com isso, a reportagem do Jornal do Comércio estima que o complexo até agora envolveu investimento de quase R$ 200 milhões, trazendo para um valor com base no custo do metro quadrado.
Nos planos futuros do parque, está montar uma central de resíduos reciclados para tratar os materiais gerados pelos ocupantes do complexo. Hoje já tem uma estação de tratamento de efluentes.
Os empreendedores também avaliam montar áreas comuns para uso de funcionários das empresas do parque, para criar condições de melhor convivência.