Hidrovia da Lagoa Mirim terá de incluir investimentos na Eclusa do Canal São Gonçalo, em Pelotas

Adequação da estrutura à hidrovia, cujo edital deverá ser lançado ainda este ano, é fundamental para navegação na área

Por Fernanda Crancio

Eclusa do Canal de São Gonçalo, em Pelotas
Com o estudo de viabilidade da Hidrovia da Lagoa Mirim -que ligará comercialmente o sul do Brasil ao nordeste do Uruguai-

A ECLUSA

  • Localizada na margem esquerda da Barragem do Canal São Gonçalo, a Eclusa do Canal São Gonçalo possui 120 metros de comprimento, 17 metros de largura e 5 metros de profundidade
     
    Sua estrutura hidráulica é formada por uma câmara central, delimitada lateralmente por um diafragma de concreto armado e o fundo é protegido por uma camada de brita
     
    Em cada extremo da Eclusa está instalada uma comporta basculante, cuja finalidade é controlar o nível de água da câmara para a passagem das embarcações. Também há duas comportas flutuantes de manutenção.
     
    É operada por guincho de acionamento eletromecânicos, através de cabos de aço.
     
    A captação das águas do Canal São Gonçalo e Lagoa Mirim é utilizada para o consumo humano das cidades de Rio Grande, Capão do Leão e Pelotas e para atender significativas áreas de arroz irrigadas por inundação na abrangência da bacia hidrográfica.

CANAL SÃO GONÇALO

  • O Canal São Gonçalo está situado na Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e faz a ligação entre a Laguna dos Patos e a Lagoa Mirim.

    É um manancial hídrico com significativa importância econômica e ambiental para a região sul do Brasil e suas águas são utilizadas para diversos fins, como abastecimento, irrigação e pesca.








A ALM

  • A Agência de Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim (ALM) foi criada por decreto federal em 26 de maio de 1994, quando da transferência para a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) do acervo técnico-científico e patrimonial, bem como da administração das obras da Barragem e Eclusa do São Gonçalo.
     
    Como instituição de apoio administrativo, técnico e financeiro, atua de forma complementar ao Ministério do Desenvolvimento Regional e junto ao Uruguai, no aproveitamento dos recursos naturais e hídricos da Bacia da Lagoa Mirim, comuns aos dois países.