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Energia

- Publicada em 04 de Abril de 2022 às 16:50

Obras de usina solar no campus do Litoral Norte da Ufrgs serão concluídas em abril

Estrutura é formada por 216 módulos fotovoltaicos no solo e 780 em telhados

Estrutura é formada por 216 módulos fotovoltaicos no solo e 780 em telhados


Fabiano Osiel Feitosa Passos/Divulgação/JC
Jefferson Klein
A usina solar que a Ufrgs começou a implantar em janeiro no seu campus do Litoral Norte, em Tramandaí, terá as obras finalizadas neste mês de abril. Apesar da expectativa de conclusão da estrutura nos próximos dias, a inauguração oficial do complexo deverá ocorrer em maio ou junho, pois a concessionária local (CEEE Grupo Equatorial) precisa verificar e homologar o projeto, permitindo a conexão do empreendimento com a rede elétrica.
A usina solar que a Ufrgs começou a implantar em janeiro no seu campus do Litoral Norte, em Tramandaí, terá as obras finalizadas neste mês de abril. Apesar da expectativa de conclusão da estrutura nos próximos dias, a inauguração oficial do complexo deverá ocorrer em maio ou junho, pois a concessionária local (CEEE Grupo Equatorial) precisa verificar e homologar o projeto, permitindo a conexão do empreendimento com a rede elétrica.
A coordenação e supervisão da iniciativa é da professora Aline Cristiane Pan, do curso de Engenharia de Gestão de Energia da Ufrgs Litoral, que informa que o investimento final no projeto fechará em aproximadamente R$ 2 milhões. A usina conta com 216 módulos fotovoltaicos no solo e 780 nos telhados dos prédios do campus, somando uma potência total de 372 kWp.
Essa capacidade poderá suprir toda a demanda da unidade do Litoral Norte e ainda haverá uma sobra para obter créditos na tarifa de energia, que serão abatidos de outros departamentos da Ufrgs. A perspectiva é que o empreendimento significará para a universidade uma economia na conta de luz na ordem de R$ 6 milhões dentro de 25 anos de operação.
Aline enfatiza que o objetivo da ação não é apenas produzir energia elétrica para a Ufrgs, mas também desenvolver o setor fotovoltaico entre os alunos e a sociedade em geral. “Na verdade, ganhamos um laboratório de R$ 2 milhões a céu aberto”, comenta a professora. Ela adianta que a ideia é que os dados coletados com a operação da usina e com uma estação que medirá a radiação solar do local sejam disponibilizados ao público. “Muitas pessoas poderão fazer pesquisas em torno disso e essas medições in loco serão um diferencial para quem quiser apostar na região para investimentos”, salienta.
Aline acrescenta que o complexo utiliza mais de um tipo de tecnologia de células fotovoltaicas: monocristalinas e multicristalinas. A iniciativa em Tramandaí contou com financiamento do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EnergIF), que é um projeto do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).
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