CEEE Equatorial fica em último lugar em ranking de avaliação de concessionárias realizado pela Aneel

RGE ocupa uma posição intermediária, a 17ª entre 29 distribuidoras

Por

Fim das restrições na pandemia e cenário internacional favoreceram alta
As duas grandes distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul, RGE e CEEE Equatorial, ficaram na metade de baixo da tabela do ranking de continuidade de fornecimento realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e relativo aos serviços prestados em 2021. Enquanto a primeira empresa ficou na 17ª posição, entre 29 concessionárias de grande porte avaliadas, a segunda acabou em último lugar.
A melhor distribuidora classificada foi a Cosern, do Rio Grande do Norte. O ranking é elaborado com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC), formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela Aneel para esses indicadores. A partir dessa comparação, há um incentivo para que as concessionárias busquem a melhoria contínua da qualidade do serviço.
A agência avaliou as concessionárias no período de janeiro a dezembro do ano passado, divididas em dois grupos: de grande porte (com mais de 400 mil unidades consumidoras) e de menor porte (com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil). De uma maneira em geral, a Aneel constatou que a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2021 o segundo melhor resultado da série histórica acompanhada desde 2000, conforme apontam os indicadores DEC e FEC. O DEC global do Brasil permaneceu abaixo do limite estabelecido pela Aneel. Já o FEC global alcançou o seu melhor desempenho histórico em 2021, também ficando abaixo do limite definido pela Aneel.
Ao longo de 2021, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,865% do tempo, na média do Brasil. Os consumidores ficaram 11,84 horas, em média, sem energia (DEC) no ano. A frequência (FEC) das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 6,06 interrupções em 2020 para 5,98 interrupções em média por consumidor em 2021.