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Produção de petróleo precisa subir para suprir demanda, diz secretária dos EUA
O governo do presidente Joe Biden está pronto para colaborar com o setor privado para aumentar a produção, diz secretária de Energia dos EUA
Secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm fez um apelo a empresários do setor em evento nesta quarta-feira (9) ao dizer que a produção norte-americana de petróleo e gás precisa subir agora para suprir a atual demanda e estabilizar o mercado em meio ao choque nos preços provocado pela guerra na Ucrânia.
O governo do presidente Joe Biden está pronto para colaborar com o setor privado para aumentar a produção, disse ela, antes de lembrar que os esforços devem ocorrer apesar dos problemas enfrentados na cadeia logística do setor.
"Esses esforços incluem a liberação de reservas estratégicas e o aumento da produção privada", segundo Granholm. Ela citou a liberação de mais de 60 milhões de barris de petróleo pela Agência Internacional de Energia (AIE) - a qual os EUA contribuíram com cerca de metade, de acordo com a secretária - e citou que mais barris podem ser lançados ao mercado, se necessário.
"Não sabemos quanto tempo isso (a guerra) vai durar", ressaltou a chefe do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Questão de segurança e econômica
A secretária de Energia dos Estados Unidos defendeu que o país tenha uma cadeia completa de produção no setor de energia. Durante evento do setor, ela argumentou que isso é uma questão de "segurança nacional e econômica".
Após discurso no evento, Granholm afirmou que o DoE está contratando pessoal, citando cerca de mil vagas por preencher, no quadro atual.
Além disso, pesquisa pelo mundo possíveis fontes para aumentar a oferta no setor de energia, no momento de invasão militar da Rússia na Ucrânia e sanções subsequentes contra Moscou, inclusive com os EUA vetando a importação de petróleo e gás russos.
Questionada sobre os riscos na cibersegurança, a autoridade norte-americana disse que "Putin está encurralado e fará tudo o que puder", referindo-se ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.