Na próxima quarta-feira (23) começa a construção da subestação de energia Cachoeirinha 3, marcando o início dos investimentos da CPFL Transmissão após ter assumido, em outubro de 2021, o controle da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T), que foi a leilão em julho. Nesse empreendimento serão investidos R$ 110 milhões.
O montante faz parte do valor de R$ 1,5 bilhão em investimentos previstos para os próximos cinco anos e serão destinados a novas obras e também a melhorias e ampliação da rede. A nova subestação ficará no bairro Águas Mortas, em Cachoeirinha, em uma área de 50 mil metros quadrados, dos quais 15 mil metros quadrados de área construída. A subestação terá três bancos transformadores monofásicos, totalizando nove equipamentos e uma fase reserva. A capacidade total de transformação será 495 MVA.
Cerca de 700 mil clientes de Cachoeirinha, Canoas, Gravataí e outras cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre serão diretamente beneficiados. A previsão é de que as obras sejam concluídas em maio de 2023. Até lá, a construção deverá gerar cerca de 530 empregos diretos e indiretos.
“A construção da subestação Cachoeirinha 3 está entre os projetos que serão realizados em 2022, dentro de um robusto plano de investimentos previsto para os próximos cinco anos, contemplando todas as regiões do Estado e reforçando a capacidade do sistema elétrico nacional”, comenta o presidente da CPFL Transmissão, André Gomes.
O executivo também destaca que o objetivo é ampliar os ativos que já estão em funcionamento e a execução de novos empreendimentos. “Trabalharemos com foco na ampliação e na melhoria da estrutura já existente, oriunda da CEEE-T, além da expansão dos ativos, com novos negócios, seguros e eficientes, colaborando com o desenvolvimento do Estado e construindo relações de confiança com a comunidade”, finaliza Gomes. A CPFL Transmissão chegou ao Rio Grande do Sul em outubro de 2021, após vencer o leilão de privatização da CEEE-T Transmissão, realizado em julho do mesmo ano. A operação da empresa corresponde a aproximadamente 60% do serviço de transmissão no território gaúcho.