Zaffari promete 'novidades' para shopping da Zona Norte de Porto Alegre

"Vamos ter boas novidades", avisa, sempre econômico nas palavras, o diretor do grupo Zaffari, Claudio Luiz Zaffari, sobre o que vem por aí em um dos maiores shopping centers da bandeira do setor da companhia. O Bourbon Wallig completa 10 anos este ano, com "novidades" que devem trazer diversificação no mix da operação.

O diretor cita que cada vez mais os empreendimentos vão trazer facilidades e áreas como saúde e educação também. "A ideia que está começando é de dar uma repaginada no equipamento marcando os 10 anos do Wallig", explica. "Tem mais assuntos rodando", dá a pista.

A largada da maior diversificação foi dada na assinatura do acordo com o Estado, para instalar uma unidade do Tudo Fácil, agência que entrega serviços públicos, da carteira de identidade à resoluções com tarifas. O posto que tem na região vai para dentro da megaestrutura. Vai ser o Tudo Fácil POA Zona Norte. O Shopping San Pellegrino, que é do grupo, em Caxias do Sul, terá uma unidade, com a formalização já firmada. O acordo é com a Airaz, a gestora dos shopping centers e galerias comerciais do grupo.

"O Estado vai ter mais de 20 como essas unidades em centros comerciais", comenta Zaffari. Nos shoppings do grupo, a previsão, por enquanto, é de apenas das oficializadas na quinta-feira (13). No Wallig, a central ficará no terceiro andar, e no San Pellegrino, no primeiro pavimento. As duas unidades somarão 150 postos de trabalho. "A ideia é proporcionar um melhor atendimento e conveniência", cita o executivo. Por ano, a previsão é de mais de 260 mil pessoas circulando pelo Tudo Fácil.  

Além da mexida no Bourbon Wallig, Zaffari diz que estão sendo encaminhados na prefeitura projetos na quadra sul, na área que fica atrás do shopping, que terá área comercial e residencial. O espaço pode ter equipamentos para atividades de eventos.

Já na área de supermercado, ante o avanço de unidades de atacarejo de outras bandeiras e em mercados onde o Zaffari tem suas operações, o diretor prefere não comentar sobre iniciativas no modelo, mas lembra que "é uma atividade normal e que trabalhamos com atacado nos anos de 1960".