As próximas eleições para a escolha do novo imortal da Academia Brasileira de Letras acontecem na quinta-feira, dia 25 de novembro. Entre os candidatos está o publicitário, advogado e escritor, Luiz Coronel, gaúcho natural de Bagé. Ele concorre com mais três candidatos à vaga na cadeira de número 39, que tem como patrono Francisco Adolfo de Varnhagen. O escritor diz que uma de suas propostas, caso seja escolhido acadêmico, é promover a literatura do Rio Grande do Sul. O último ocupante da cadeira 39 foi Marco Maciel, que morreu no mês de junho deste ano.
Coronel informa que ele iniciou a busca por apoio à sua candidatura só a partir do mês de outubro deste ano. "A partir de outubro, eu recebi 50 menções de apoio, muito comoventes. E honrando estas menções e o significado de ser candidato a Academia Brasileira de Letras e parece que o Rio Grande do Sul não tinha candidato há 10 anos, eu vou lutar até o último dia (para ocupar esta vaga)", destaca Coronel, com 83 anos de idade.
"Escrever tem sido uma forma de viver para mim", declara o poeta, quando fala sobre a sua vida. Coronel defende a cultura e salienta que o Brasil deveria estar elaborando grandes projetos, pensando o que é o mundo na atualidade.
Ele cita que todas as revoluções sempre foram antecedidas por grandes pensadores e que hoje a humanidade passa por uma grande transformação no campo tecnológico e as pessoas ainda não estão preparadas para este momento da história.
Coronel esteve no Jornal do Comércio e foi recebido pelo diretor-presidente, Mércio Tumelero, e pelo diretor de Operações, Giovanni Tumelero.