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Em Barcelona, gaúchos visitam ambientes de inovação
Missão gaúcha conheceu instituições de fomento tecnológico da Catalunha
Nesta quinta-feira (7), último dia de compromissos da missão gaúcha à Espanha, a inovação seguiu como assunto principal das agendas tanto do governo do Estado, quanto da prefeitura de Porto Alegre e também do Parlamento gaúcho.
O grupo esteve em Barcelona, onde visitou ambientes inovadores do 22@, distrito que concentra instituições de fomento tecnológicas que são referências na Espanha. Foi assinado um memorando de entendimento com a universidade Ramon Llull para cooperação no desenvolvimento de projetos de interesse e benefício mútuo para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
O texto do acordo, assinado também pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e pelo pró-reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Jorge Audy, elenca como áreas principais ecossistemas regionais de inovação, governança, tecnologias digitais, inovação aberta, smart cities e living labs, desenvolvimento sustentável, educação e cultura empreendedora.
A comitiva esteve em Barcelona Activa, a agência de fomento à inovação e tecnologia da prefeitura de Barcelona. O espaço fica no distrito 22@, idealizado por Josep Piqué, cujo projeto envolveu o planejamento urbanístico e de um plano de infraestrutura pública, culminando na revitalização de uma área de 200 hectares na cidade. O professor catalão também participa das ações do Pacto Alegre, na capital gaúcha.
Em outra parte da agenda, integrantes da prefeitura de Porto Alegre e secretários municipais e estaduais estiveram na Agência de Competitividade Empresarial do governo da Catalunha (ACCIÓ). Trata-se de um o órgão público voltado a fortalecer a competitividade das empresas catalãs, vinculado ao Ministério de Negócios e Trabalho do governo da Catalunha. A comitiva foi recebida pelo diretor administrativo da Diretoria Geral de Inovação e Empreendedorismo do ministério, Lluís Juncà, que apresentou o cenário de inovação.
Atualmente, as empresas instaladas na capital da Catalunha aplicam 3,5 bilhões em euros em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) por ano. A produção científica da região corresponde a 4,1% do total de pesquisas da Europa. Com 7,7 milhões de pessoas - 16% da população da Espanha – a Catalunha responde por 20% do PIB do país europeu e é sede de 22% das startups da Espanha.
“Hoje, um dos maiores clusters de computação da Europa temos aqui em Barcelona”, explicou Juncà. Ele relembra que o marco inicial da transformação de Barcelona e região começou com as Olimpíadas de 1992. Desde então, a cidade de 1,5 milhão de habitantes é referência mundial em urbanização, desenvolvimento tecnológico, qualidade de vida e turismo.
Do lado gaúcho, o programa InovaRS mostrou para os espanhóis dados do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul, que tem 5% da população brasileira e 12% da produção científica nacional. “Precisamos transformar essa atividade intelectual em criação de novos empreendimentos. Inovação não é mais desenvolver uma novidade, a inovação saiu dos aparelhos e está em tudo hoje”, ilustrou o secretário estadual de inovação, Luís Lamb.
Na última etapa do dia, a comitiva visitou a sede da Fundesplai, marca com a qual se apresenta a fundação catalã. Sem fins lucrativos, há quase 50 anos são realizadas ações voltadas para crianças, jovens, famílias e tem interlocução com o terceiro setor nas áreas educacional, social e ambiental. Leite e a comitiva foram recepcionados pelo presidente Josep Gassó.
A fundação tem como missão educar crianças e jovens, fortalecer as organizações de lazer e do terceiro setor, melhorar o meio ambiente e promover a cidadania e a inclusão social, com vontade transformadora.
Toulouse e sistema hyperloop marcam fim da viagem
Na sexta-feira, última etapa da missão liderada pelo governo do RS à Europa, o grupo chega a Toulouse, na França. O objetivo é conhecer o hyperloop, um transporte em formato de cápsula que se movimenta por propulsão magnética, locomove pessoas e mercadorias a até 1.200 km/h e utiliza energia renovável.
Com baixo uso de energia elétrica (tendo por base a captação solar no topo do tubo), o meio de transporte por cápsulas de alta velocidade funciona como uma espécie de "trem-bala" ecológico de passageiros (mas também serve para cargas), que se movem por uma combinação de força magnética e diferença de pressão de ar na frente e atrás.
Existem estudos, no Rio Grande do Sul, para implantar o sistema entre Porto Alegre e Caxias do Sul. A duração seria de apenas 17 minutos, contra quase duas horas em uma rodovia comum.
A comitiva de Porto Alegre, por sua vez, composta pelo prefeito Sebastião Melo e secretários, permanece em Barcelona até este sábado, visitando ambientes de inovação.
Com baixo uso de energia elétrica (tendo por base a captação solar no topo do tubo), o meio de transporte por cápsulas de alta velocidade funciona como uma espécie de "trem-bala" ecológico de passageiros (mas também serve para cargas), que se movem por uma combinação de força magnética e diferença de pressão de ar na frente e atrás.
Existem estudos, no Rio Grande do Sul, para implantar o sistema entre Porto Alegre e Caxias do Sul. A duração seria de apenas 17 minutos, contra quase duas horas em uma rodovia comum.
A comitiva de Porto Alegre, por sua vez, composta pelo prefeito Sebastião Melo e secretários, permanece em Barcelona até este sábado, visitando ambientes de inovação.