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Mercado livre de energia espera crescimento em 2021
Índice Comerc aponta incremento de consumo na ordem de 10,3% no ano passado
A pandemia de Covid-19 tem impactado diversos segmentos da economia, no entanto o ambiente do mercado livre de energia (formado por grandes consumidores, que podem escolher de quem vão comprar esse insumo) prevê um aumento de consumo da carga elétrica para este ano. Um termômetro desse setor é o Índice Comerc Energia, que leva em conta mais de 2,3 mil unidades da carteira de clientes do grupo, um dos maiores prestadores de serviços relacionados ao mercado de energia no Brasil. O levantamento apontou que o universo desses consumidores encerrou 2020 com crescimento acumulado de 10,3% de consumo de energia e em janeiro deste ano o incremento foi de 1,39%.
O diretor comercial da Comerc, João Aramis, prefere não estimar um percentual de crescimento para 2021, mas aposta que haverá uma elevação do consumo. O executivo argumenta que o uso da energia já poderia ser maior, se a indústria em geral não sofresse ultimamente com o problema de falta de matéria-prima. O dirigente destaca que essa questão envolve diversos insumos como cobre, ferro-gusa, embalagens, plástico, vidro e papel. “Sem esses materiais, não se consegue escoar a produção (o que reduz o nível de fabricação de artigos)”, salienta Aramis.
As restrições de circulação, em decorrência da piora da pandemia do coronavírus, também têm afetado o consumo de energia nos segmentos comerciais. Apesar desse cenário, alguns setores tiveram destaques no começo deste ano dentro do Índice Comerc, como é o caso da área de Materiais de Construção, que teve uma alta superior a 18% no consumo de energia em janeiro em comparação com o mesmo período de 2020. Foi possível notar o mesmo comportamento na retomada expressiva dos setores Têxtil, Couro e Vestuário e Manufaturados, que apresentaram respectivamente elevações de 13,91% e 13,12 % em janeiro de 2021.
Segundo o diretor comercial da Comerc, os principais segmentos que estão migrando agora para o mercado livre são os de serviço e comércio. Ele adianta que a tendência é que esse perfil continue apresentando forte crescimento e acrescenta que existem mudanças regulatórias propostas para diminuir os requisitos de migração nos próximos anos. Já o diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano também acredita em incremento do mercado livre para 2021. “Na pior das hipóteses, permanece nos patamares do ano passado”, afirma o consultor.
Milano prevê que boa parte dessa evolução acontecerá através dos chamados clientes especiais (que só podem adquirir a energia de fontes incentivadas e alternativas, como a solar e a eólica). O consumidor totalmente livre possui uma demanda acima de 1,5 MW e o especial entre esse patamar e 0,5 MW. O diretor da Siclo enfatiza que o preço competitivo da energia nesse ambiente (em torno de 15% mais baixo do que no mercado cativo) tem sido o principal atrativo para as empresas adotarem essa solução.
Definição de regra que reduzirá tarifa é adiada
A pandemia de Covid-19 tem impactado diversos segmentos da economia, no entanto o ambiente do mercado livre de energia (formado por grandes consumidores, que podem escolher de quem vão comprar esse insumo) prevê um aumento de consumo da carga elétrica para este ano. Um termômetro desse setor é o Índice Comerc Energia, que leva em conta mais de 2,3 mil unidades da carteira de clientes do grupo, um dos maiores prestadores de serviços relacionados ao mercado de energia no Brasil. O levantamento apontou que o universo desses consumidores encerrou 2020 com crescimento acumulado de 10,3% de consumo de energia e em janeiro deste ano o incremento foi de 1,39%.
O diretor comercial da Comerc, João Aramis, prefere não estimar um percentual de crescimento para 2021, mas aposta que haverá uma elevação do consumo. O executivo argumenta que o uso da energia já poderia ser maior, se a indústria em geral não sofresse ultimamente com o problema de falta de matéria-prima. O dirigente destaca que essa questão envolve diversos insumos como cobre, ferro-gusa, embalagens, plástico, vidro e papel. "Sem esses materiais, não se consegue escoar a produção (o que reduz o nível de fabricação de artigos)", salienta Aramis.
As restrições de circulação, em decorrência da piora da pandemia do coronavírus, também têm afetado o consumo de energia nos segmentos comerciais. Apesar desse cenário, alguns setores tiveram destaques no começo deste ano dentro do Índice Comerc, como é o caso da área de Materiais de Construção, que teve uma alta superior a 18% no consumo de energia em janeiro em comparação com o mesmo período de 2020. Foi possível notar o mesmo comportamento na retomada expressiva dos setores Têxtil, Couro e Vestuário e Manufaturados, que apresentaram respectivamente elevações de 13,91% e 13,12 % em janeiro de 2021.
Segundo o diretor comercial da Comerc, os principais segmentos que estão migrando agora para o mercado livre são os de serviço e comércio. Ele adianta que a tendência é que esse perfil continue apresentando forte crescimento e acrescenta que existem mudanças regulatórias propostas para diminuir os requisitos de migração nos próximos anos. Já o diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano também acredita em incremento do mercado livre para 2021. "Na pior das hipóteses, permanece nos patamares do ano passado", afirma o consultor.
Milano prevê que boa parte dessa evolução acontecerá através dos chamados clientes especiais (que só podem adquirir a energia de fontes incentivadas e alternativas, como a solar e a eólica). O consumidor totalmente livre possui uma demanda acima de 1,5 MW e o especial entre esse patamar e 0,5 MW. O diretor da Siclo enfatiza que o preço competitivo da energia nesse ambiente (em torno de 15% mais baixo do que no mercado cativo) tem sido o principal atrativo para as empresas adotarem essa solução.