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Economia

- Publicada em 17 de Março de 2021 às 19:56

Setores de Porto Alegre consolidam nesta quinta sugestões para cogestão voltada à RMPA

Empresários do comércio, de eventos e seviços debateram projeto de cogestão e novos protocolos

Empresários do comércio, de eventos e seviços debateram projeto de cogestão e novos protocolos


REPRODUÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Nesta quinta-feira (18), entidades representativas de setores do comércio, serviços e eventos de Porto Alegre consolidam as propostas de cogestão voltadas às peculiaridades da Região Metropolitana da Capital (RMPA), que serão entregues ao prefeito Sebastião Melo e posteriormente levadas ao governo do Estado. As primeiras sugestões foram alinhavadas nesta quarta (17), em reunião virtual das lideranças dos segmentos.
Nesta quinta-feira (18), entidades representativas de setores do comércio, serviços e eventos de Porto Alegre consolidam as propostas de cogestão voltadas às peculiaridades da Região Metropolitana da Capital (RMPA), que serão entregues ao prefeito Sebastião Melo e posteriormente levadas ao governo do Estado. As primeiras sugestões foram alinhavadas nesta quarta (17), em reunião virtual das lideranças dos segmentos.
Aliviados diante do anúncio da retomada da cogestão regional a partir de segunda-feira (22), os empresários defendem que o modelo de gestão compartilhada das ações seja permanente, porém, reforçam a necessidade de adequá-lo à economia e à realidade das cidades da RMPA. O tema foi amplamente debatido com o prefeito Sebastião Melo na terça.
Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas-POA), Paulo Kruse, que lidera o movimento do coletivo de empresários, o grupo quer manter o alinhamento às decisões do governo gaúcho, porém, garantir ampliações de horários de funcionamento de atividades e de teto de trabalhadores e clientes, de acordo com as necessidades da economia da Capital e cidades próximas.
"Concordamos com a proposta do governo, mas queremos ampliar para a Região Metropolitana tudo o que for possível, como teto de horário e de pessoas nos estabelecimentos. Já está comprovado que a culpa do agravamento da pandemia não é do nosso trabalho, mas sim das aglomerações e falta de comprometimento da população, e nossa realidade aqui é diferente do Interior", comenta Kruse.
O dirigente reforça que os empresários e funcionários são responsáveis e desde o primeiro momento adotaram todas as normas de prevenção e enfrentamento à pandemia, e não podem ser punidos pela falta de compromisso da população. "O agravamento da pandemia se justifica pelas aglomerações, pessoas que não se conscientizam e não respeitam os outros. E nós, comércio e serviços, estamos pagando o preço, e ele é muito alto", completa.
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