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Economia

- Publicada em 17 de Março de 2021 às 09:27

Novo marco do gás deve trazer R$ 88 bilhões em investimentos para o País, diz Firjan

Lei permite que gasodutos sejam construídos mediante autorização, e não mais concessão

Lei permite que gasodutos sejam construídos mediante autorização, e não mais concessão


ANDRÉ VALENTIM/BANCO DE IMAGENS PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estima que o Brasil deve receber mais de R$ 88 bilhões em investimentos depois de concluída a aprovação do novo marco legal do setor de gás natural, na madrugada desta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados, após anos de espera.
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estima que o Brasil deve receber mais de R$ 88 bilhões em investimentos depois de concluída a aprovação do novo marco legal do setor de gás natural, na madrugada desta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados, após anos de espera.
O texto foi aprovado sem as centenas de emendas propostas pelo Senado Federal e agora depende apenas da sanção presidencial. Entre outras medidas, a lei permite que gasodutos sejam construídos mediante autorização, e não mais concessão, o que agiliza o processo.
"Agora, marco legal segue para a sanção presidencial, que deve acontecer de forma célere permitindo ampliar a execução de empreendimentos de grande relevância para o País. Com as melhorias regulatórias na nova legislação, o volume de investimentos deve aumentar nas atividades do mercado de gás até o consumo final em plantas industriais", afirmou a entidade em nota.
Segundo estudo da Firjan "Rio a Todo Gás", o potencial de expansão de demanda no Estado fluminense, que deve se concretizar com o novo ambiente de negócios, pode levar a um aumento de demanda em até 13 milhões de metros cúbicos por dia (m3/dia), com a retomada da atividade industrial, implantação de projetos de GNV para veículos pesados e perspectivas de novas plantas industriais.
"A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro avalia que os projetos, tanto já em andamento quanto aqueles com interesse já mapeados, devem contribuir com uma recuperação mais perene da economia. Além de expandir benefícios para diversos setores direta ou indiretamente ligados ao mercado de gás natural e transformando a indústria fluminense", conclui a nota.
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