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Economia

- Publicada em 16 de Março de 2021 às 17:24

Empresários aguardam volta da cogestão e debatem com Melo retomada de atividades

Lideranças de diversos segmentos da economia defendem reabertura de atividades na Capital

Lideranças de diversos segmentos da economia defendem reabertura de atividades na Capital


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Crancio
Vinte entidades representativas dos principais setores econômicos de Porto Alegre reúnem-se no final da tarde desta terça-feira (16) com o prefeito Sebastião Melo para alinhavar a retomada de atividades, caso seja confirmada a volta da cogestão a partir da próxima semana. Lideranças do varejo, de eventos, de bares e restaurantes e do ramo hoteleiro aguardam ansiosas pela possibilidade de voltar a abrir a portas e defendem a necessidade de maior previsibilidade para os negócios durante a pandemia.
Vinte entidades representativas dos principais setores econômicos de Porto Alegre reúnem-se no final da tarde desta terça-feira (16) com o prefeito Sebastião Melo para alinhavar a retomada de atividades, caso seja confirmada a volta da cogestão a partir da próxima semana. Lideranças do varejo, de eventos, de bares e restaurantes e do ramo hoteleiro aguardam ansiosas pela possibilidade de voltar a abrir a portas e defendem a necessidade de maior previsibilidade para os negócios durante a pandemia.
Os empresários irão expor ao prefeito a situação de seus segmentos e debater como podem se planejar diante do agravamento da crise sanitária e, consequentemente, econômica. O grupo aposta na predisposição do prefeito em liberar as atividades, tão logo isso seja possível, para garantir a sobrevivência dos negócios.
Buscam também a manutenção da cogestão, e que não haja nova suspensão do modelo, como forma de garantir previsbilidade às atividades.
Paulo Kruse, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas-POA), destaca que o momento é de muita angústia para o empresariado. "Estamos cientes de que a situação da pandemia está muito difícil, mas precisamos ter um Norte, pois se continuarmos mais tempo como estamos hoje, o empresário terá de fechar", enfatiza.
O dirigente ressalta a impossibilidade de os setores seguirem arcando com impostos e obrigações enquanto os serviços estiverem limitados. "Como vamos trabalhar e nos mantermos sem faturamento? É inviável", desabafa.
Os setores, assim como o prefeito, defendem que o fechamento do comércio não será responsável por garantir a queda dos indicadores da Covid-19, e atribuem às aglomerações desnecessárias a progressão dos casos.
A Fecomércio-RS, por exemplo, tem intensificado campanha para que o governo "faça a sua parte" e ressaltado que parar as atividades não é a solução. Com a campanha #OComércioQuerTrabalhar, busca sensibilizar sociedade e governo de que o fechamento das atividades comerciais expõe empresas e famílias a situações extremas.
"Nossa posição é contundente na defesa dos interesses do setor de bens, de serviços e de turismo, por isso é preciso sensibilizar a sociedade e o governo de que o fechamento das atividades comerciais não resolve o problema da pandemia", diz o manifesto da campanha, que sugere ainda revisão urgente dos protocolos da bandeira preta, para permitir a reabertura do comércio com restrições de ocupação e capacidade.
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