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Economia

- Publicada em 28 de Janeiro de 2021 às 00:23

Estudo reforça necessidade de reforma tributária no Rio Grande do Sul

Gastal diz que setor público, privado e terceiro setor estão no mesmo barco

Gastal diz que setor público, privado e terceiro setor estão no mesmo barco


JOEL VARGAS /alrs/jc
Vinicius Appel
Foi apresentado na tarde desta quarta-feira (27), em evento realizado no Vestíbulo Nobre do Palácio Farroupilha e transmitido pela TV Assembleia, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO) com o objetivo de tratar sobre as perspectivas econômicas para o período pós-pandemia. A pesquisa ouviu lideranças de entidades como Farsul, Federasul, Fecomércio-RS, Fiergs, FecoAgro, Fetag-RS e Sebrae, além de prefeituras.
Foi apresentado na tarde desta quarta-feira (27), em evento realizado no Vestíbulo Nobre do Palácio Farroupilha e transmitido pela TV Assembleia, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO) com o objetivo de tratar sobre as perspectivas econômicas para o período pós-pandemia. A pesquisa ouviu lideranças de entidades como Farsul, Federasul, Fecomércio-RS, Fiergs, FecoAgro, Fetag-RS e Sebrae, além de prefeituras.
O resultado do Censo 2020-2021 - O Rio Grande após a Pandemia foi detalhado pela diretora do (IPO), Elis Radmann. Foram realizadas 429 entrevistas entre os dias 3 de dezembro de 2020 e 7 de janeiro de 2021. A pesquisa registrou um grande número de manifestações sobre temas como tributação e constatou que o déficit financeiro incomoda o setor produtivo há, pelo menos, duas décadas.
Entre os entrevistados, 59% tiveram perdas financeiras nos seus setores durante a pandemia e estimam dois anos, em média, para se recuperarem. A agricultura defende que a pandemia não afetou diretamente o setor, mas que as questões climáticas afetaram. Em busca de solução, representantes do agro pediram, através do estudo, políticas públicas para a irrigação. Eles acreditam nas exportações para uma retomada econômica do setor.
Para este ano, mais da metade dos entrevistados projetam crescimento. A expectativa está associada à retomada econômica, ampliação do consumo e fatores climáticos favoráveis. Conforme o estudo, o Rio Grande do Sul precisa de um planejamento global envolvendo revisão de impostos, investimentos em infraestrutura, investimento em tecnologia e inovação. Para os entrevistados, a competitividade está associada diretamente à redução de tributos e à diminuição da carga tributária.
O presidente da Famurs, Maneco Hassen, afirmou que o estudo traz uma realidade que precisa ser explorada para que se busque, coletivamente, alternativas para fazer o Estado crescer. O secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Cláudio Gastal, representou o executivo estadual no evento e falou sobre a importância do censo: "indiscutivelmente este estudo traz algo que é fundamental para se perceber as dores do setor empresarial. Acho que é muito importante percebermos que setor público, privado e terceiro setor estão no mesmo barco".
"Para consolidarmos essa agenda, que é um legado para gestões futuras, fomos a todos os recantos do Rio Grande recolher as opiniões da nossa gente. Por isso temos a expectativa de que o Censo 2020-21 se transforme em uma espécie de bússola", destacou o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo.
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