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Economia

- Publicada em 27 de Janeiro de 2021 às 19:28

Ufrgs faz vistoria e estuda revitalização de antigo prédio da Smic

Prédio na região Central conta com cinco pavimentos em uma área construída de 1,3 mil metros quadrados

Prédio na região Central conta com cinco pavimentos em uma área construída de 1,3 mil metros quadrados


Mateus Raugust/ divulgação JC
Adriana Lampert
Abandonado e degradado há seis anos, o antigo prédio da Secretaria da Produção, Indústria e Comércio (Smic), situado em um terreno de 3,813 m² entre avenida Osvaldo Aranha e o Túnel da Conceição, pode vir a ser revitalizado pela Ufrgs. No início da tarde desta quarta-feira (27), um grupo de engenheiros da Universidade esteve no local para realizar uma vistoria das condições do equipamento, que conta com cinco pavimentos em uma área construída de 1,358m². A ideia, segundo o pró-reitor de Inovação e Relações Institucionais, Geraldo Pereira Jotz, é que a estrutura vire sede do Zenit - Parque Científico e Tecnológico da Ufrgs. "Se tudo der certo, ainda este ano pretendemos estar inaugurando o novo espaço", projeta Jotz. 
Abandonado e degradado há seis anos, o antigo prédio da Secretaria da Produção, Indústria e Comércio (Smic), situado em um terreno de 3,813 m² entre avenida Osvaldo Aranha e o Túnel da Conceição, pode vir a ser revitalizado pela Ufrgs. No início da tarde desta quarta-feira (27), um grupo de engenheiros da Universidade esteve no local para realizar uma vistoria das condições do equipamento, que conta com cinco pavimentos em uma área construída de 1,358m². A ideia, segundo o pró-reitor de Inovação e Relações Institucionais, Geraldo Pereira Jotz, é que a estrutura vire sede do Zenit - Parque Científico e Tecnológico da Ufrgs. "Se tudo der certo, ainda este ano pretendemos estar inaugurando o novo espaço", projeta Jotz. 
O primeiro passo da parceria foi dado nesta segunda-feira, quando a pró-Reitoria de Inovação e Relações Institucionais da Universidade protocolou, junto à Prefeitura, a intenção de recuperar, ocupar e manter o espaço por 25 anos. Listado entre os mais de 1 mil imóveis e terrenos de propriedade do Município, que se encontram atualmente abandonados ou subutilizados, o prédio se encontra em condições "precárias", segundo o secretário de Administração e Patrimônio, André Barbosa. "Precisa de reforma, principalmente no telhado, portas e janelas - que foram deteriorados pelo tempo e após algumas invasões de usuários de drogas." Outros possíveis danos a serem recuperados devem ser apontados pelo laudo técnico da equipe da Universidade, que promete entregar o estudo até o final de fevereiro. A Instituição também pretende adotar a praça em frente à estrutura, revitalizando o entorno da área.
"A partir do relatório, podemos evoluir para a assinatura do termo de cessão propriamente dito", adianta o pró-reitor da Universidade. Jotz pondera que já foi constatado que a parte estrutural, de alvenaria, está "em perfeitas condições, sem rachaduras". "Aquela estrutura é um espaço nobre da cidade, com valor muito expressivo", observa o secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer. "A cessão de uso, que contará com contrapartidas da Universidade, inclui o imóvel nas ações inicias do processo de revitalização e recuperação do Centro." 
Além da administração do parque tecnológico (que atualmente está "espalhado" em diversos institutos com incubadoras pela Universidade), a Ufrgs também ocupará o espaço com a sede da secretaria de Desenvolvimento Tecnológico da Instituição. Como contrapartida, o local irá abrigar a Sala das Cidades, um escritório para desenvolvimento de novas tecnologias e inovação (inclusive para as áreas de saúde e social) do projeto Pacto Alegre, além de salas de capacitação para servidores municipais, incluindo professores da rede de ensino, e um espaço de uso do gabinete de inovação da Prefeitura. "A qualificação será feita através de aulas oferecidas por professores das três universidades (Ufrgs, PucRS e Unisinos) que compõem o Pacto Alegre", detalha a secretária Municipal de Parcerias Estratégicas, Ana Pellini.
Além dos engenheiros da Ufrgs, a vistoria foi acompanhada pelo secretário André Barbosa, e contou ainda com a presença do prefeito Sebastião Melo, do vice-prefeito, Ricardo Gomes, do secretário municipal de Segurança, Mário Ikeda. "Estamos muito satisfeitos com esta possível parceria, pois o prédio estava sendo  ocupado por pessoas em situação de rua procurando abrigo à noite, que consumiam e comercializam drogas no local", destaca Barbosa. De acordo com o pró-reitor da Universidade, se for confirmada a viabilidade de seguir com o projeto, assim que o termo de cessão de uso for assinado, o espaço será limpo e cercado. 
"O espaço vai ter uma sala para discussão de projetos em desenvolvimento com os players do ecossistema e um endereço de encontro das empresas, mentores e da própria aliança para inovação das três universidade do Pacto Alegre, o que é muito produtivo", avalia Jotz. Nos cinco pavimentos, ainda haverá espaço para salas de coworking, um pequeno auditório para 40 pessoas, salas de reuniões e ambiente para instalação de empresas residentes. "Queremos fazer um prédio inovador, com área para estacionamento e conceito de urbanismo moderno, onde serão abrigadas empresas residentes que saem das incubadoras", detalha Jotz. Segundo o pró-reitor, em breve será anunciada outra parceria, desta vez para a ocupação de um prédio federal, que comportará salas de aulas para cursos de diversas faculdades da Ufrgs, que atualmente enfrentam a carência de mais espaços.
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