Agora de tarde, estão previstas videoconferências com imobiliárias (13h), bares e restaurantes (14h), supermercados (15h), academias (16h) e shopping center (17h). Se for mantida a linha adotada nas reuniões realizadas pela manhã com a construção e com o varejo, o prefeito deve sinalizar para reabertura sob condições - tanto horários como dias.
Deve ainda ser publicado o decreto com as regras. A construção ficou com operação inicial das 7h ás 17h, a pedido das construtoras. Elas alegaram que trabalhar em menos tempos não garante produtividade no canteiro de obras.
Já o comércio deverá ter menos horas do dia para funcionar e até algum dia da semana sem abrir, projetou Marchezan. Outro detalhe que o prefeito comentou é sobre a abertura na Capital, enquanto há restrições do Estado para cidades em bandeira vermelha. O governador
Eduardo Leite liberou abertura a lojas e restaurantes, mas em alguns dias e horário específicos. Oi governo disse que pedir ação do Ministério Público em relação à Capital, como já fez com
Cachoeirinha e São Leopoldo.
A cada reunião, os convidados assistem a uma apresentação com os principais números da pandemia em Porto Alegre, confrontados ainda com outros estados e países no mundo e como foi o combate ao novo coronavírus.
Marchezan faz a advertência que há risco elevado de que haja aumento acelerado de contaminação com a abertura e que pode trazer maior pressão em leitos de UTIs. Segundo ele, há uma estabilização na velocidade de internações nos leitos de terapia intensiva. "Se voltar a subir, vamos ter de fechar de novo e vou precisar do apoio de todos".
"Espero que reabra mesmo", diz o dono de academia Ricardo Paranhos, que tem operação o bairro Santana. Paranhos só espera que não seja adotado um nível de restrição de número de alunos por metro quadrado que inviabilize a reabertura. A situação do dono de academia foi mostrada em outra
reportagem sobre dificuldades de acessar a linha de crédito ao Pronampe. Perguntado se conseguiu, Paranhos foi direto: "Não".