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Idealizado há 25 anos em Porto Alegre, Complexo Belvedere deverá sair do papel
Complexo Belvedere foi anunciado em 1995, teve de ser readequado por questões legais, ambientais e temporais, e deve ter obras iniciadas assim que a pandemia permitir
Agora, sinaliza Elizabeth Pocztaruk, arquiteta responsável pelo projeto, será necessário se debruçar novamente sobre o planejamento, executar algumas alterações e até mesmo rever parte das compensações viárias no entorno. Elisabeth avalia que as alterações vão muito além do tráfego, e devem levar em conta as próprias características imobiliárias da região, que se valorizou. Agora, porém, o projeto será definitivamente executado, avalia a arquiteta.
O Complexo Belvedere e sua história
Protocolado inicialmente em 1995 apenas como um shopping center, a proposta passou por audiências públicas em 2002, foi aprovado em 2004 e, depois, colocado em suspenso até 2006, quando os empreendedores assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público se comprometendo a readequar o projeto por conta de reservas subterrâneas de água no terreno.
Retomado com mais força em 2018, previa torre e o centro comercial com previsão de entrega em 2021. A torre teria 32 mil m2 de área construída, com uma praça aberta ao público e uma megaloja no nível da rua, com investimento previsto de R$ 200 milhões. O shopping terá 146,5 mil m2 de área total, com oito pavimentos, sendo três para o varejo e os outros cinco para serviços e estacionamento, ao custo estimado de R$ 500 milhões.
Nesta semana, a Licença de Instalação (LI) emitida pela prefeitura autoriza o início das obras de um hipermercado, após a pandemia, com cerca de 33,4 mil m² de área construída. O investimento previsto na edificação é de aproximadamente R$ 64,6 milhões e a estimativa é de que 700 empregos diretos sejam gerados com a operação.
Além do hipermercado, o Belvedere prevê a construção de duas torres comerciais com cerca de 32 mil m² e um shopping com 146,5 mil m². Ambos aguardam a liberação da LI. Os projetos envolvem, ainda, estacionamentos e a entrega de uma série de contrapartidas para o município, que incluem uma praça aberta ao público e a estrutura viária do entorno, que também aguarda o licenciamento e sem a qual os empreendedores não pretendem iniciar as obras. O valor total seria de R$ 850 milhões _ cifra que será recalculada, segundo os empreendedores.
Fontes: prefeitura e investidores