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Economia

- Publicada em 04 de Julho de 2020 às 01:29

Associação do Mercado Público cobra 'critério claro' para fechamento anunciado por Marchezan

Fechamento foi definido, segundo a prefeitura, devido a restrição na atuação de vigilantes

Fechamento foi definido, segundo a prefeitura, devido a restrição na atuação de vigilantes


MARCO QUINTANA/JC
A primeira reação às novas medidas de restrição e fechamento em Porto Alegre, em nova fase de combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, foi da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc). O local, anunciou Marchezan, vai ter de fechar a partir de segunda-feira (6). A entidade ficou surpresa pela inclusão do complexo na lista de locais que fecharão e cobrou "critério claro" para a medida. Além disso, alega que as bancas atuam com atividade essencial.
A primeira reação às novas medidas de restrição e fechamento em Porto Alegre, em nova fase de combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, foi da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc). O local, anunciou Marchezan, vai ter de fechar a partir de segunda-feira (6). A entidade ficou surpresa pela inclusão do complexo na lista de locais que fecharão e cobrou "critério claro" para a medida. Além disso, alega que as bancas atuam com atividade essencial.
Em nota, a associação afirma que "repudia veementemente a possibilidade de suspensão das atividades do estabelecimento aventada pelo prefeito". "O Mercado Público de Porto Alegre desempenha uma atividade essencial à população gaúcha, uma vez que é um centro de abastecimento e, como tal, trabalha com produtos perecíveis que não podem ser descartados de um dia para outro", argumenta a entidade.
O centro tradicional, com 150 anos de história e que está em edital para concessão ao setor privado, é é o único que permanece aberto no Centro Histórico. Hoje varejo que vende alimentos pode funcionar. 
A alegação da prefeitura é que os vigilantes do complexo foram proibidos pelo sindicato da categoria de fazer a aferição da temperatura e controle do fluxo das pessoas ao interior. Quem chega ao local vinha sendo abordado pelos vigias, que direcionam o termômetro ao frequentador e recipiente com álcool em gel para uso nas mãos. 
A associação diz que os profissionais não podem fazer a aferição, mas podem controlar o fluxo. "O controle de acesso é de responsabilidade da prefeitura. É de competência da administração municipal organizar o fluxo", alega a entidade, na nota. Os ocupantes dos espaços, desde bancas de alimentos e outros itens a restaurantes e cafés, garantem que seguem as normas dos decretos em vigor para distanciamento.
"Recentemente, o local passou por uma desinfecção preventiva, ação que não se viu em grandes redes de supermercados da Capital. É um espaço mais arejado que o verificado em outros estabelecimentos comerciais", descreve a Ascomepc.
As medidas lançadas pelo prefeito nesta sexta-feira (3) atingem desde setores de comércio e serviços, como academias e salões de beleza, até parques e praças e uso de cartão de vale transporte. O prefeito diz que a "nova fase" de ações busca frear a pressão da demanda por leitos de UTI de doentes com a Covid-19. Marchezan diz que a oferta de vagas para a pandemia devem se esgotar na próxima semana, seguindo a velocidade de novos casos, que aumenta de dez a 20 casos diariamente.  
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