{{channel}}
Aeroportos e portos realizam ações preventivas contra o coronavírus
Complexos em Rio Grande e Porto Alegre também contam com estratégias para mitigar problemas
A crescente preocupação com o coronavírus fez com que as rotinas das principais entradas do Brasil de viajantes provenientes de nações que já registraram a doença fossem reforçadas.
O aeroporto de Porto Alegre e o porto de Rio Grande estão entre os complexos alertados contra o coronavírus. No porto gaúcho, a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul publicou a Ordem de Serviço 02/20 que começou a vigorar neste mês de fevereiro e define medidas de prevenção e contenção de possíveis epidemias da doença. A determinação estabelece que as embarcações que tenham passado por países com casos do vírus e também nações que venham a ser definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como locais de risco deverão cumprir um prazo mínimo de espera de 14 dias do lugar de partida até a atracação em Rio Grande.
Uma vez identificado tripulante ou passageiro com caso suspeito, a superintendência dos Portos informará aos órgãos de saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O diretor de qualidade, saúde, meio ambiente e segurança da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul, Henrique Ilha, reforça que os cuidados tomados valem tanto para embarcações de carga como para cruzeiros. O dirigente adianta ainda que nos próximos dias será feito um treinamento, com participação da Anvisa, para agentes que atuam na atividade portuária.
Informe sonoro alerta passageiros no Salgado Filho
No aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, as principais medidas tomadas de alerta ao coronavírus são de responsabilidade da Anvisa. A vigilância sanitária é a primeira autoridade de saúde a ser informada sobre a existência de algum caso suspeito a bordo de aeronaves, sendo, portanto, a quem cabe as medidas preventivas iniciais. Uma ação adotada no aeroporto gaúcho e em demais estruturas semelhantes no País foi a instituição de um informe sonoro. O anúncio comunica que se a pessoa tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar em um período de até 14 dias após viagem para China (a gravação foi feita quando a questão estava concentrada no país asiático), deve procurar uma unidade de saúde.
Se tiver esses sintomas, o aviso ainda sugere medidas simples que podem evitar a transmissão de doença, como lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, cobrir a boca com lenço descartável ao espirrar ou tossir e depois jogar fora esse material e lavar as mãos. Também é aconselhado evitar aglomerações e ambientes fechados e não compartilhar objetos de uso pessoal.
A Anvisa tem várias orientações que devem ser seguidas por órgãos e trabalhadores que atuam em aeroportos e em aviões. Uma delas é a de que o comandante da aeronave comunique à autoridade sanitária se houver suspeita da doença no voo.