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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2020 às 21:26

Instituições potencializam pesquisas em olivicultura

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural está se integrando a instituições de ensino e pesquisa - como Embrapa Clima Temperado, Ufrgs, UFPel, Unipampa e UFSM -para potencializar pesquisas na área da olivicultura. Uma reunião foi realizada na última semana para a formação de um núcleo que envolva as seis entidades, integrando as linhas de pesquisa e pensando em formas de transferir os resultados dos estudos para o setor produtivo. "Em um cenário de dificuldades financeiras, é muito importante otimizar recursos e pessoas para que o Estado evolua em conhecimento na área da olivicultura", diz o secretário Covatti Filho.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural está se integrando a instituições de ensino e pesquisa - como Embrapa Clima Temperado, Ufrgs, UFPel, Unipampa e UFSM -para potencializar pesquisas na área da olivicultura. Uma reunião foi realizada na última semana para a formação de um núcleo que envolva as seis entidades, integrando as linhas de pesquisa e pensando em formas de transferir os resultados dos estudos para o setor produtivo. "Em um cenário de dificuldades financeiras, é muito importante otimizar recursos e pessoas para que o Estado evolua em conhecimento na área da olivicultura", diz o secretário Covatti Filho.
De acordo com a coordenadora da área de Olivicultura no Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria (DDPA/Seapdr), Andréia Mara Rotta de Oliveira, o grupo tem o objetivo de captar recurso juntos, em vez de pulverizar. "De um modo geral, no País e no Rio Grande do Sul, a pesquisa está passando por uma reestruturação. A ideia é se unir e formar uma massa crítica mais forte para que possamos atuar em conjunto", explica.
Em março, um comitê interno do núcleo vai se reunir para definir um calendário de atividades para 2020, a fim de pensar formatos para transferência dos resultados de pesquisa ao setor produtivo, seja em forma de seminários, seja por meio de dias de campo.
"É uma cultura de alto risco e poucas pessoas conhecem como trabalhar com oliveiras, o conhecimento vem de fora, do exterior. Queremos construir esse conhecimento, a partir da nossa realidade. O solo é diferente, o clima diferente, e há características diferentes dentro das regiões do Estado. A nossa ideia é construir o conhecimento dentro da realidade do Rio Grande do Sul, consolidar informações a partir de pesquisas no Rio Grande do Sul e dar o retorno para o setor produtivo", detalha a pesquisadora. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de azeite e azeitonas em conserva do Brasil, com 1,55 mil toneladas de azeitonas para processamento de azeite, área plantada de 5 mil hectares e área colhida de 1 mil hectares.
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