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Economia

- Publicada em 14 de Janeiro de 2020 às 03:00

Sindilat alerta para impacto na produção leiteira

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) alerta que a produção leiteira gaúcha, além de estar entrando no período de entressafra, já está apresentando uma queda acentuada na captação de leite, provocada pela falta de pastagem verde no campo e pelo estresse calórico animal, visto as temperaturas elevadas nesta época do ano. Esse é um dos efeitos previstos da estiagem que assola diversos municípios do Estado.
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) alerta que a produção leiteira gaúcha, além de estar entrando no período de entressafra, já está apresentando uma queda acentuada na captação de leite, provocada pela falta de pastagem verde no campo e pelo estresse calórico animal, visto as temperaturas elevadas nesta época do ano. Esse é um dos efeitos previstos da estiagem que assola diversos municípios do Estado.
Isso porque, de acordo com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o evento climático já causa perdas significativas no desenvolvimento do milho para a silagem, alimento essencial que é produzido para nutrição do gado durante todo o ano, e o aumento da temperatura provoca um estresse calórico para o animal, que acaba não se alimentando de maneira correta, refletindo na queda da produção de leite em 2020 e prejudicando o período reprodutivo dos mesmos. "Já no mês de março começaremos a sentir os efeitos mais fortes em relação à escassez de alimentos para o rebanho", frisa Guerra.
Os primeiros dias de janeiro já indicaram um impacto sobre a atividade. Segundo Guerra, a captação diária nas propriedades gaúchas reduziu próximo a 8%, devido às altas temperaturas e chuvas muito abaixo das médias, índice que representa 1 milhão de litros de leite a menos entregues às indústrias associadas à entidade. "Esse cenário deve persistir durante todo o mês, mas a ocorrência de chuvas, mesmo que em pouca quantidade, já poderá amenizar a situação."
 
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